Rodrigo Caio diz não entender vaias a jovens e pede paciência: ‘Até Lugano vai falhar’

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ESPN.com.br

 

Rubens Chiri/saopaulofc.net

Rodrigo Caio e Thiago Mendes, em treino do São Paulo no Peru
Rodrigo Caio e Thiago Mendes, em treino do São Paulo no Peru

O São Paulo estreia na Copa Libertadores, nesta quarta-feira, buscando a grandeza esquecida em meio a vexames dentro e fora de campo. Mais do que recuperar o protagonismo ao qual se acostumou na década passada, o time tricolor vê no torneio continental a oportunidade de criar novos ídolos para uma torcida que ainda digere as saídas de Rogério Ceni e Luis Fabiano. Entre os candidatos está Rodrigo Caio, que as 22 anos tem a responsabilidade de ser o principal zagueiro da equipe tricampeã mundial.

Tricolor desde criança, Rodrigo Caio tinha 11 anos quando viu o São Paulo conquistar a Libertadores pela última vez, em 2005. Hoje, ele é o zagueiro mais regular à disposição do técnico Edgardo Bauza. O ídolo Diego Lugano não tem data para estrear e seu futebol é uma incógnita. Breno é o atual titular, mas suas condições físicas não passam confiança. Lyanco ainda é uma promessa das categorias de base, enquanto Lucão sofre com críticas da torcida. Diante da escassez de opções no setor defensivo, o jogador deixou a juventude de lado para despontar como um dos líderes do elenco.

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“Eu tenho esse perfil desde que atuava na base. Sou um cara que não gosta de perder nem no par ou ímpar”, diz o zagueiro, ao ser questionado sobre as cobranças que faz a atletas do calibre de Michel Bastos e Ganso. Da torcida, no entanto, ele exige paciência. Sem entender os motivos por trás da perseguição a Lucão – um amigo que divide com ele as convocações à seleção olímpica -, Rodrigo Caio alerta para as dificuldades que o São Paulo enfrentará até assimilar a filosofia de trabalho de Bauza. “Podem ter certeza que até o Lugano, com 35 anos, também vai falhar”.

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“Perdemos jogadores de qualidade e que representavam muito para a equipe e para o clube. Mas o time tem feito uma reestruturação muito boa. Entraremos numa competição importante e espero ver a equipe crescer cada vez mais. Este será o nosso primeiro jogo e terá uma importância muito grande para o São Paulo ganhar ritmo de jogo e confiança. Mas precisamos de um tempo até formarmos um time forte”, disse, pedindo paciência, principalmente, no duelo contra o Cesar Vallejo, valendo vaga na fase de grupos da Libertadores

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“Cada jogo tem uma história diferente. E nós precisamos jogar. Se dermos mole nós sabemos que não vamos ganhar. Se o César Vallejo está nessa situação, jogando contra nós, é porque tem condições. O time deve entrar em campo focado e confiante na vitória, mas jogando bola. Nós colocaremos a bola no chão e faremos nosso futebol. Sabemos que a situação é favorável para nós. A única coisa que esperamos é fazer um bom jogo, segurar o time deles e fazer os gols.”

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