Rogério aceita até se tornar meia para virar titular no São Paulo

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

Rogério disputa com Centurión, mas já pensa em fazer novas funções para poder jogar mais (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Rogério disputa com Centurión, mas já pensa em fazer novas funções para poder jogar mais (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

O atacante Rogério é certamente um dos jogadores mais queridos pela torcida do São Paulo. Tido como xodó desde o final do ano passado, quando se notabilizou pelos gols marcados quando saía do banco de reservas, ele gosta do carinho da arquibancada, mas quer fazer de tudo para tornar-se titular da equipe em 2016. Mirando isso, ele aceita até trocar de posição e virar armador do time.

A ideia foi colocada em prática pela primeira vez na vitória por 2 a 0 sobre o Novorizontino, quando o Neymar do Nordeste atuou centralizado em uma linha de três, com Michel Bastos pelo lado esquerdo e Wesley pelo lado direito. Ainda se adaptando à ideia de ter de pensar o jogo, ele não teve grande destaque, mas ainda assim conseguiu sofrer o pênalti que resultou no gol de Michel Bastos.

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“Foi um pouco diferente porque minha característica é diferente. Mas sou funcionário do clube, estou ali para fazer parte da formação que o professor pediu. Ele pediu para jogar centralizado e fiz o que pude fazer, o meu melhor”, comentou o jogador, que normalmente é o atleta responsável por tentar as jogadas pelas pontas devido à sua rapidez e seus bons dribles.

Pelas suas características, sua disputa natural é com o Centurión, bastante perseguido pelo torcedor devido ao péssimo início de ano, mas com muito moral com o treinador. Apesar dos constantes pedidos dos são-paulinos, ele deve amargar a reserva do argentino por mais um tempo caso continue sendo apenas nome para jogar pelos lados do campo.

A ideia de tentar sua participação como armador surgiu no início da semana, quando Bauza constatou que precisava dar descanso a Paulo Henrique Ganso. Como Daniel, único nome para a posição além do camisa 10, ainda não tinha condições físicas para aguentar os 90 minutos, Patón viu na boa movimentação de Rogério a chave para o seu problema.

“Foi assim que a gente treinou então tem que se adaptar nas outras formações. Vou trabalhar determinado e espero ter oportunidade. Se aparecer em função diferente, que seja. Vou procurar dar o meu melhor”, assegurou o avante, que tem um gol na temporada, o da vitória por 1 a 0 sobre o Universidad César Vallejo, no Pacaembu, na pré-Libertadores.

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