São-paulinos falam em “dor” e “tristeza” por fase ruim em clássicos

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

Corinthians passou por cima do São Paulo e ganhou elogios rasgados de Tite (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Tricolor não consegue uma vitória em clássicos desde maio do ano passado (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Os jogadores do São Paulo não podem ouvir a palavra “clássico” ultimamente. Nas últimas 15 vezes em que disputaram um confronto contra os grandes rivais paulistas, os tricolores saíram de campo derrotados em dez oportunidades, empataram três e só conseguiram vencer duas partidas. O aproveitamento de apenas 20%, que provoca muitas críticas da torcida, incomoda também os jogadores.

Apontados durante o ano de 2015 como atletas que pouco se importavam com as derrotas, os são-paulinos fizeram questão de apontar “dor” e “tristeza” com o 2 a 0 diante do Corinthians, em Itaquera. Capitão da equipe na ausência de Rogério Ceni, o meia Michel Bastos externou alguns desses sentimentos na entrevista concedida nesta segunda-feira, no CCT da Barra Funda.

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“Clássico é um jogo diferente, já na preparação da partida você vê algo diferente. Tanto dos torcedores, que cobram mais, muitas vezes alguns esperam só essa partida. Mas pecamos. Os números mostram isso. Esse ano a gente espera que os números mudem”, comentou o jogador, que estava presente em todos esses últimos duelos, inclusive marcando gols nos poucos triunfos: 2 a 0 sobre o Corinthians e 3 a 2 sobre o Santos, no ano passado.

“Perder um jogo é complicado, mas perder um clássico é mais complicado ainda. É ruim, mas esse ano a gente espera melhorar, mesmo. Não começamos do jeito que queríamos, enfrentamos uma grande equipeque é o Corintians, como todos sabem, na casa deles. Mesmo assim, espero que as estatísticas mudem”, avaliou o armador.

Mesmo com semblante abatido e buscando mostrar a todo momento os ditos sentimentos, Michel pediu para que os jogadores esquecessem rapidamente o revés em Itaquera. Para ele, o foco tem de estar totalmente voltado para a partida de quarta-feira, contra o Strongest, às 19h30 (de Brasília), no Pacaembu, que marca a estreia da equipe na fase de grupos da Libertadores.

“Perder um clássico é sempre ruim, mas a gente tem um jogo importante na quarta, todo grupo tem consciência da importância desse jogo. Tenho certeza que isso não vai nos atrapalhar. Fica chateado, mas como estamos num clube que nos proporciona jogar várias competições, isso te dá a possibilidade de se redimir, de desfocar essa derrota. Acho que (a derrota) não vai nos atrapalhar, não”, encerrou Michel.

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