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Desde que considerou acertada a defesa e o time organizado, o técnico Edgardo Bauza repete a cada avaliação pós-jogo: “Precisamos ser mais inventivos à frente”. Com vontade de ver o time criar mais chances e, logicamente, fazer mais gols, o treinador testa nesta terça-feira, às 20h30 (de Brasília), contra o Mogi Mirim, no estádio do Pacaembu, novas opções de ataque para vencer as retrancas adversárias.
No embate contra o Sapão, o argentino manteve praticamente todo o seu setor defensivo, apenas promovendo a volta do titular Rodrigo Caio no miolo de zaga, mas trocou toda a sua linha de criação, procurando dar um descanso para nomes como Paulo Henrique Ganso. A ideia se dá pelo fato de, em nove jogos disputados na temporada, o time ter marcado nove gols em nove partidas disputadas, com quatro desses tendo sido no mesmo jogo, a goleada sobre o Água Santa.
“É uma preocupação porque a maioria dos times vem muito fechada contra nós e precisamos criar bastante opção para fazer os gols. O treinador vem falando para rodar bem a bola e criar mais chances. Contra a Ponte criamos, mas infelizmente não fizemos, a bola bateu na trave e saiu. Acredito que o time precisa crescer, criar mais e ter mais oportunidades de gols. Tenho certeza que vamos melhorar”, avaliou o zagueiro Rodrigo Caio, que retorna ao time após ser poupado contra a Ponte Preta.
Além dele, que substituirá o uruguaio Diego Lugano, as outras mudanças em relação aos derrotados pela Macaca estão no trio de meias. Wesley e Paulo Henrique Ganso, poupados, além de Michel Bastos, lesionado, dão lugar a Centurión, Rogério e Carlinhos. Improvisados em funções que não são as suas originais, os três terão de criar chances para o argentino Calleri, há seis jogos sem balançar a rede.
Dos três, quem mais chama atenção é Centurión. O jogador retorna após ficar dois jogos fora da equipe, dando lugar a Wesley. Criticado neste início de temporada por não conseguir nem sequer uma boa atuação nas diversas chances que teve, o ex-Racing tenta superar as críticas e corresponder à confiança dada a ele por Bauza, fã confesso de seu futebol. Pela direita, ele tentará movimentar-se e trabalhar lances de linha de fundo, como pediu insistentemente o treinador na última movimentação antes da partida.
Do outro lado, o Mogi Mirim vem de três vitórias nos últimos quatro jogos, sendo o único revés da equipe o embate contra o Santos, quando foi derrotado no mesmo Pacaembu por 4 a 1. Os destaques da equipe do interior ficam por conta do lateral direito Wendel, ex-Palmeiras, e do meia Lulinha, ex-Corinthians. No comando do ataque, Ronieli, cria das categorias de base do Tricolor e campeão da Copa São Paulo de 2010 com o clube, será a ameaça para o sistema defensivo são-paulino.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X MOGI MIRIM
Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 1º de março de 2016, terça-feira
Horário: 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Salim Fende Chavez (SP)
Assistentes: Alberto Poleto Masseira e Eduardo Vequi Marciano (ambos de SP)
SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Centurión, Rogério e Carlinhos; Calleri
Técnico: Edgardo Bauza
MOGI MIRIM: Daniel; Wendel, Renato Santos, Bruno Costa e Bruno Teles; Gabriel Dias, Bruninho, Jean Deretti e Lulinha; Leo e Ronieli
Técnico: Toninho Cecílio