Tricolores não encontram palavras para descrever derrota em casa

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GazetaEsportiva.net

Quem fez a festa no Pacaembu foram os bolivianos do Strongest (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Quem fez a festa no Pacaembu foram os bolivianos do Strongest (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

O placar de 1 a 0 para o Strongest na noite desta quarta-feira deixou atônito todo o público presente ao Pacaembu, inclusive os próprios jogadores do São Paulo. Após se recusarem a falar na saída de campo, alguns dos líderes do elenco tentaram explicar como o clube conseguiu ser o primeiro a ser derrotado pelos bolivianos fora de casa na Libertadores nos últimos 34 anos. Não conseguiram.

“É difícil até de explicar. No meu ponto de vista, a nossa equipe foi muito superior. Criamos bem mais, eles jogaram pelo empate e para achar o gol. A equipe criou, lutou, teve oportunidade, chutou, e o goleiro defendeu, cabeceou, e o goleiro defendeu. A bola precisa começar a entrar, precisa virar para o nosso lado para que possamos voltar a vencer”, comentou o goleiro Denis.

Para ele, no entanto, não dá para os são-paulinos culparem o azar. “Criamos muitas oportunidades no primeiro tempo, não conseguimos concluir. É uma derrota dentro de casa que não poderia ter acontecido. Agora temos de correr atrás. Como perdemos dentro de casa, temos de ganhar fora. Temos de compensar essa derrota para que possamos classificar”, analisou.

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Alan Kardec, que voltou a jogar após quase duas semanas de inatividade, primeiro por opção do técnico Edgardo Bauza depois por causa de uma amigdalite, foi outro que lamentou bastante o revés. O camisa 14 apontou os pontos perdidos no Pacaembu como obrigação para os próximos duelos fora de casa, contra River e Trujillanos-VEN.

“É triste iniciar uma Libertadores dessa maneira, traz uma responsabilidade maior ainda. Temos de dar sequência no nosso trabalho e pensar jogo a jogo”, analisou o centroavante, que não sabe se será titular na sequência da temporada, principalmente pelo bom momento de Calleri. Confiante, no entanto, não quer que o torcedor pense que é impossível se classificar.

“Temos de fazer o nosso dever fora de casa, buscar os pontos lá. Sabemos que é difícil. É uma competição complicada, mas temos condições. Tem de esfriar a cabeça, continuar trabalhando. Fizemos coisas boas, temos de corrigir o que fizemos de errado”, encerrou.

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