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Edoardo Ghirotto
O argentino Centurión teve na terça-feira, na vitória por 2 a 0 contra o Mogi Mirim, a melhor atuação com a camisa do São Paulo desde que ganhou a confiança do técnico Edgardo Bauza. O atacante participou ativamente do jogo entre os 20 e 35 minutos do segundo tempo, quando foi substituído por Wesley. Nesse período, ele deixou Calleri em condições de marcar um gol – o goleiro defendeu duas finalizações – e acertou o pé da trave esquerda ao chutar de fora da área. De acordo com o Patón, a manutenção dessas atuações fará com que o jogador esteja “quase sempre” entre os titulares.
“Se ele está bem, é um atleta que pode dar à equipe o que produziu hoje”, disse Bauza, em entrevista coletiva após a partida válida pelo Paulistão. “Se recuperar o nível futebolístico que apresentou antes de chegar ao São Paulo, ele ajudará a equipe a conquistar coisas importante. Estou satisfeito com a atuação dele hoje. Foi a melhor que teve até agora, mas pode fazer melhor. E se estiver bem, quase sempre começará as partidas, porque gosto de seu estilo”.
O jogador retornou à equipe contra o Mogi Mirim e chegou à nona partida como titular nessa temporada. Ele havia dado lugar a Wesley nas últimas duas rodadas do Paulistão para recuperar a forma física. Assim como Centurión, outro argentino que conta com a confiança de Bauza é Calleri. Após um início promissor, com três gols em duas atuações, o centroavante completou na terça-feira o sétimo jogo sem balançar as redes. Mas a seca do atacante não preocupa o Patón.
“Calleri não teve grandes possibilidades para marcar nas últimas partidas. Mas ele tem uma entrega e produz um desgaste terrível nos zagueiros adversários. Ele se movimenta para todos os lados e obriga o defensor a aguentá-lo. Noto que precisa se tranquilizar um pouco mais para aproveitar as oportunidades. Não é comum ele perder uma chance clara como a que teve hoje. Mas ele tem recompensado com muito sacrifício e entrega”, afirmou o treinador.
Diante da escassez de gols de Calleri, o atacante Alan Kardec deixou o Pacaembu pedindo mais oportunidades entre os titulares. O brasileiro foi titular em quatro partidas na temporada e perdeu a posição após sofrer contusões. Bauza promoveu ao longo de algumas partidas uma formação em que Kardec e Calleri jogavam juntos, mas os resultados não agradaram. Segundo o Patón, os jogadores só integrarão a equipe principal se mostrarem do que são capazes nos treinos. “Eles já sabem que o melhor jogará”, concluiu.
Na moral, se o Centulixon começar a jogar bem tem que ser titular mesmo, mas o que não pode é ser titular jogando mal, enquanto o Rogério no primeiro gol perdido já ser substituído.
Esse Pateton é um jegue