Juntos, Kardec e Calleri passam em branco e somam três derrotas

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

A dupla de atacantes Alan Kardec e Jonathan Calleri foi o sonho dos torcedores são-paulinos durante boa parte da pré-temporada pela possibilidade de marcar diversos gols com dois atletas de alto rendimento na frente do goleiro, mas até agora se mostrou pouco eficiente. Testados juntos em três oportunidades pelo técnico Edgardo Bauza, os dois nem sequer balançaram a rede e viram a equipe ser derrotada em todos esses jogos.

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Enquanto Kardec foi um dos principais responsáveis pela classificação à Libertadores da América na reta final do ano passado, o argentino chegou com a grife de ser o artilheiro do Boca Juniors na conquista do Argentino do ano passado. Ainda assim, o estilo de jogo dos atletas pareceu não casar nas vezes em que puderam estar em campo ao mesmo tempo.

Da lista, o pior embate fica por conta do revés ante o Strongest, pelo torneio continental. Reserva naquele dia, Calleri substituiu Hudson no intervalo, quando o placar estava zerado, e viu ao lado do companheiro os bolivianos conseguirem seu gol e vencerem por 1 a 0. Já contra a Ponte Preta, no dia 27 de fevereiro, Kardec foi a esperança no lugar de Wesley, mas não conseguiu reverter o 1 a 0 que já estava no placar.

No final de semana, o camisa 14 se juntou ao argentino aos 30 minutos do segundo tempo, quando o placar mostrava 1 a 1 e o São Paulo, acuado, buscava alternativas para fugir da pressão dos visitantes. Sem conseguir nem encostar na bola, no entanto, viu a equipe do ABC armar belo ataque e conseguir o 2 a 1 um minuto depois, acabando com qualquer equilíbrio emocional dos companheiros.

Apesar de curta, a amostragem dá ao técnico Edgardo Bauza um parâmetro próximo do que ele já previa ao ouvir os pedidos para escalar a dupla. Enquanto as atuações de Centurión eram questionadas perto da capacidade técnica dos centroavantes, ele foi taxativo ao dizer que não via ambos atuando juntos.

“Calleri é um típico centroavante. Um jogador que melhor se move pela área e os seus arredores, mas não é um jogador para ficar pelos lados. Ele pode jogar um pouco mais atrás, mas não se sente cômodo. Alan talvez tenha mais essas características, mas não é algo que pretendo utilizar desde o começo dos jogos”, comentou Patón no começo do mês passado.