Mais letal e agressivo, Ganso vira arma do SP para renascer na Libertadores

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UOL

O São Paulo ganhou um novo elemento na tentativa de se classificar na fase de grupos da Libertadores: a boa fase de Paulo Henrique Ganso. Pouco mais de três anos após sua chegada, o meia finalmente parece dar indícios de poder ser o líder que a equipe precisava.

Destaque no empate por 1 a 1 com o River Plate na última quinta-feira (10), Ganso está mais decisivo e revive a melhor sequências de gols da carreira. Desde 2010 o meia não balançava as redes em três partidas consecutivas. Na última semana, o camisa 10 marcou contra Mogi Mirim, São Bernardo e River Plate.

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O número de gols de Ganso chama ainda mais atenção se comparado com o do ano passado. Em apenas 12 jogos na atual temporada, o meia já fez mais gols que nas 53 partidas do último ano: 4 a 3.

“Para chegar à seleção, tem que seguir fazendo gols. Foi isso que pedi a ele”, afirmou o técnico Edgardo Bauza, depois da partida contra o River. “Fico feliz por ele, precisamos recuperar um jogador com o talento que ele tem”.

A mudança de Ganso também refletiu em sua postura. Mais participativo na partida, o jogador passou, inclusive, a se envolver em mais divididas. Contra o River Plate, o próprio Bauza admitiu que o meia deveria ter recebido o segundo cartão amarelo e ser expulso.

Com um ponto conquistado em dois jogos e na terceira colocação no Grupo 1 da Libertadores, o São Paulo não terá vida fácil para conseguir a classificação. O time brasileiro ainda tem mais dois jogos em casa, mas provavelmente definirá sua vida na competição na altitude, na última rodada, quando visita o atual líder The Strongest, da Bolívia.