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Julgado na última segunda-feira, volante tem gancho estendido por mais um mês: de 9 de abril a 9 de maio pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva
O retorno de Wellington, do São Paulo, aos gramados vai demorar mais do que o esperado. O pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aumentou a pena de cinco para seis meses, em julgamento realizado na última segunda-feira, no Rio de Janeiro. O gancho, portanto, foi estendido de 9 de abril a 9 de maio.
Wellington foi flagrado no dia 23 de setembro, no jogo de ida contra o Palmeiras, pelas quartas de final da Copa do Brasil. A primeira suspensão preventiva, de 30 dias, ocorreu no dia 9 de novembro do ano passado. Em dezembro, foi suspenso por cinco meses, mas a Promotoria do STJD recorreu da decisão e pedia que o gancho fosse de quatro anos.
O volante – junto com Nilton, do Internacional – testou positivo para as substâncias hidroclorotiazida e clorotiazida, classificadas como diuréticos. Ou seja, provocam o aumento da quantidade de urina e ajudam a expelir mais rapidamente líquidos e outras substâncias do corpo humano. Por isso, servem também para mascarar o uso de outras drogas e são proibidas pelo Regulamento de Controle de Doping da CBF e pela Wada, Agência Mundial Antidoping.
Proibido até de treinar no CT da Barra Funda, do São Paulo, Wellington aprimorou a forma física com um preparador no início do ano até o dia 19 de fevereiro, quando foi liberado para retornar ao clube. Apesar da punição para jogos, o atleta continua apto a trabalhar no CT.