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Beneficiado pela suspensão do argentino Jonathan Calleri, o atacante Alan Kardec ganhou outra chance do técnico Edgardo Bauza e começará a partida contra o Trujillanos, nessa quarta-feira, como titular. Essa será a segunda oportunidade consecutiva que ele terá para mostrar seu futebol entre os 11 iniciais. Na derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, no domingo, o centroavante ficou em campo até os 15 minutos do segundo tempo, mas teve mais uma atuação discreta e não conseguiu ajudar o time tricolor.
“Preciso fazer gols. Todos esperam isso de mim e é o que mais quero fazer para aumentar a confiança”, disse o jogador, antes de embarcar com o restante da delegação rumo à cidade venezuelana de Valera, nesta segunda-feira. “Sendo bem direto, sinto falta dos gols e da parte individual, porque sei que para um atacante é extremamente importante. Mas tenho a cabeça tranquila e espero começar como titular de novo. Estou com muita vontade de fazer esses gols.”
Balançar as redes tem sido uma tarefa difícil de se concretizar no ataque são-paulino. Titular da posição, Calleri chegou aos nove jogos sem marcar gols nesse final de semana. Já Kardec não comemora um gol desde 28 de novembro.
“Eu não marco e também não fico me espelhando no que os companheiros fazem”, afirmou o camisa 14, que chegou a cobrar a comissão técnica publicamente por mais oportunidades na equipe principal. Nesta segunda-feira, o centroavante adotou um tom mais político e disse que respeita as decisões do treinador.
“O treinador tem as opções dele de acordo com cada partida. Não tenho recebido a maioria das oportunidades, mas estou com a cabeça tranquila. Eu sempre estou focado para aproveitar as chances. E isso vai acontecer. Mas é difícil se meter nos critérios do treinador, até porque existe respeito entre o atleta e a comissão técnica”, declarou.
Questionado sobre quais características poderá agregar ao time na ausência de Calleri, Kardec preferiu ser evasivo e agradecer por ter sido o escolhido para atuar na terceira rodada da fase de grupos da Libertadores.
“É difícil falar, porque qualquer coisa que comentar passará pela questão individual de um companheiro. E isso não é legal”, afirmou. “Mas recebo a chance de ser titular com muita esperança e vontade. Quero ajudar a equipe nessa caminhada que será muito difícil”, concluiu.