Bauza elogia Morumbi, mas não vê gramado ainda em boas condições

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ESPN.com.br

Edgardo Bauza durante treino do São Paulo
Edgardo Bauza durante treino do São Paulo

O técnico Edgardo Bauza ficou muito contente com o retorno do São Paulo ao Morumbi depois de quase três meses de espera, mas sabe que o gramado do local ainda tem de melhorar. Para o comandante, o clima do estádio foi essencial na virada sobre o Oeste, no final de semana, e na goleada sobre o Trujillanos, na terça-feira, os dois jogos realizados até o momento no estádio.

“O que posso dizer com respeito a isso é o que escuto dos jogadores, que estão felizes de voltar para cá porque é a casa deles”, comentou o treinador, explicando por que os atletas valorizam tanto o campo de jogo do Tricolor, mesmo sem necessariamente serem crias da base do clube.

“Todos os jogadores me falam que é o lugar onde queriam jogar, ganhar, levar títulos quando vieram para cá. Eles estão felizes de voltar por causa disso, por essa possibilidade”, apontou o comandante, antes de tecer alguns comentários críticos a respeito da qualidade do gramado.

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“O campo, porém, não está em boas condições. Calculo que leva mais 15 ou 20 dias para estar no seu melhor estado. Até lá, vamos ter de lidar com isso”, avaliou Patón, que tem sua opinião respaldada nos responsáveis pela troca da grama, realizada entre dezembro e março.

Sendo assim, Bauza acredita que os jogadores terão de superar esse pequeno obstáculo na decisiva partida diante do River Plate, nesta quarta-feira, dia 13, às 21h45 (de Brasília). Além desse jogo, o clube ainda pode realizar as quartas de final do Paulista, no dia 17, em seus domínios.

O estádio, por sinal, já estava praticamente pronto para receber um jogo em março, mas as fortes chuvas que caíram sobre a capital paulista indicaram a necessidade de melhorar a drenagem. Por isso, houve um replantio de parte da grama, o que acarretou mais tempo de reforma e, logicamente, mais tempo para chegar às condições ideais.

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Pintado elogia Bauza e nega ser ‘espião’ da diretoria do São Paulo

Na cabeça dos idealizadores da mudança, a ideia é ter um campo de jogo tão rápido quanto o das arenas de Corinthians e Palmeiras, que utilizam padrão europeu. Como as dimensões já foram igualadas às dos rivais, a ideia é não sofrer mais com a rapidez imposta pelos adversários quando têm de encarar gramas como a do estádio de Itaquera. Lá, o Alvinegro sempre molha o campo já bastante rápido, um artifício que dificultava a adaptação, de acordo com os atletas.