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Guilherme Palenzuela
São Paulo e Trujillanos pela Libertadores da América
O técnico Edgardo Bauza falou após a vitória por 6 a 0 sobre o Trujillanos, pela Copa Libertadores e avaliou como “muito boa” a atuação da equipe. O treinador argentino reclamou do calendário brasileiro, se disse adaptado à mudança de país e elogiou especialmente o atacante compatriota Jonathan Calleri, autor de quatro gols.
“Acho que começamos jogando com a ideia de colocar muito ritmo, pressão o mais alta possível e isso provocou que conseguíssemos dois gols rapidamente. Quase não demos possibilidade ao rival. Seguimos mantendo o ritmo, tentamos sustentar a pressão durante todo o jogo e por isso fomos superiores. O adversário tentou jogar fechado, mas a boa circulação da bola impediu. Fico com uma muito boa atuação do time, que aproveitou os erros do adversário”, disse, sobre o jogo.
“Já estamos adaptados ao que é o futebol brasileiro. O problema maior que temos é seguitr a metodologia de trabalho com a quantidade de jogos. Tivemos que aprender rápido para mudar, não temos tempo para trabalhar. Acontece uma coisa no mundo inteiro e aqui é diferente. Isso é ruim para os treinadores e para os times. Mas temos que acostumar. Por sorte temos um elenco que entendeu a proposta de trabalho e a metodologia”, falou, ao criticar o calendário brasileiro.
“Quanto a Calleri, ele tem uma grande vontade e vocação, e não se entrega nunca. Isso dá a ele a possibilidade de fazer gols, ele está sempre exigindo à defesa adversária. Ele precisa desses prêmios para que siga motivado. Pode estar às vezes mal, às vezes bem, mas sempre empenhado”, opinou, sobre as qualidades do atacante.
Bauza ironiza pênaltis perdidos: “Deve estar no Guinness”
Dois dos gols marcados por Calleri foram em cobranças de pênalti – um deles perdido, mas convertido no rebote. A marca totalizou o sexto pênalti perdido pelo time em 2016, em oito cobranças. Depois do jogo, Bauza fez até piadas da situação.
“Eu fiquei preocupado (risos). E para os dois foram mal batidos, mas o que importa é que foram gols. Eu defini que o Calleri seria o batedor. Na conversa com os jogadores, eu disse que Calleri bateria se houvesse pênalti, e se ele não estivesse em campo, bateria o Ganso. Foi bom para acabar com isso porque deve estar no Guinness também. Errar cinco de seis (risos)”.