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Tomas Rosolino
O bom momento de João Schmidt, titular do Tricolor nos últimos jogos e autor de um belo gol na goleada por 6 a 0 sobre o Trujillanos-VEN, na noite de terça-feira, que marcou o renascimento do Tricolor na Libertadores da América, deve instituir um rodízio de volantes na equipe. A prática, já utilizada pelo técnico Edgardo Bauza na zaga, se dá pelo fato de o argentino considerar que tanto ele quanto Hudson e Thiago Mendes, titulares desde o início da temporada, estão atuando no mesmo nível.
“O que passa é que normalmente jogamos com Hudson e Thiago, e o João fica esperando, mas nesse jogo do Trujillanos achei que ele estava bem. É um jogador vem jogando muito bem, é versátil, útil. Cada vez que joga tem o rendimento que teve nessa vitória”, avaliou Patón, que barrou Thiago Mendes após considerar que o meio-campista, talvez o melhor jogador do clube em 2015, não atravessa um bom momento tecnicamente.
O expediente coloca em dúvida quem serão os escolhidos para o decisivo duelo contra o River Plate-ARG, na quarta, que marca a continuidade da equipe na briga por uma vaga nas oitavas de final. O mais provável é que quem atue contra o São Bento, domingo, às 16h, em Sorocaba, não encare os argentinos. Wesley, que se recuperou de lesão na coxa, deve formar a dupla no interior do estado ao lado do preterido da vez.
No que depender da avaliação de Bauza, o canhoto formado nas categorias de base do Tricolor é favorito na disputa. “O João Schmidt já vem fazendo bons jogos, é um jogador que tem grande volume de jogo, grande domínio de bola e uma boa distribuição no meio. É alto, sempre tenho ele muito em conta”, derreteu-se o comandante, primeiro a dar uma sequência de jogos para o atleta desde sua subida ao profissional, em 2012.
Enquanto isso, na zaga, a dúvida sobre quem atua dentre o trio Rodrigo Caio, Maicon e Lugano acabou sanada temporariamente por causa da lombalgia que acometeu o experiente uruguaio. Ainda em fase de transição entre o departamento médico e o físico, ele dificilmente joga no final de semana. O esforço de toda a comissão técnica no momento é para colocá-lo em condições de atuar na Libertadores.
Apesar de enxergar predicados únicos em Rodrigo Caio, como a velocidade e a boa impulsão, Bauza acredita que o embate frente o River vai impor aos atletas outras dificuldades, principalmente com relação à catimba dos rivais. Uma prova disso é que, no primeiro jogo, na Argentina, ele optou por sacar Rodrigo do time e testar apenas pela segunda vez no ano Lugano e Maicon lado a lado. O 1 a 1 e a performance segurada da dupla convenceram-no de que fez a opção certa.