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Alexandre Lozetti
Emprestado com cláusula vinculada ao sucesso na Libertadores, artilheiro argentino ainda pode disputar quase um terço do Campeonato Brasileiro antes de ir embora.
Logo depois da derrota por 4 a 1 para o Audax, o autor do gol, Jonathan Calleri, disse que a partida de quinta-feira, contra o The Strongest, em La Paz, capital da Bolívia, pode ser uma de suas últimas com a camisa do São Paulo, que precisa pelo menos de um empate. Uma derrota causará a eliminação da Libertadores.
Vinculado a um clube de investidores, o atacante tem contrato de empréstimo até 30 de junho. Sua chegada visava tanto o torneio continental que há uma cláusula de prorrogação por um mês caso a equipe ainda esteja na disputa da competição.
Mas a diretoria do São Paulo nem quer ouvir falar em despedida de seu artilheiro. Pelo menos por enquanto. Na segunda-feira, o departamento de futebol afirmou que o contrato até 30 de junho será cumprido mesmo em caso de eliminação na quinta-feira.
– Ele tem contrato até 30 de junho e nenhuma cláusula que o libere antes disso. O que há é uma cláusula que estende até 31 de julho por causa da Libertadores. Ele estará conosco, normalmente – afirmou Luiz Cunha, diretor de futebol.
Caso seja derrotado na Bolívia, o São Paulo ficará mais de 20 dias sem jogar. A primeira rodada do Campeonato Brasileiro está marcada para os dias 14 e 15 de maio. Mas entre a estreia, fora de casa, contra o Botafogo, e o dia 30 de junho, término do vínculo do atacante, há 12 jogos da competição a serem disputados (veja abaixo). Quase um terço, já que no total são 38 rodadas.
O início é importantíssimo para determinar qual será a ambição do Tricolor, cujo último título brasileiro foi conquistado há oito anos. Em junho, o campeonato será disputado paralelamente à Copa América, que poderá desfalcar alguns concorrentes como o Corinthians, com Elias, e o Santos, com Lucas Lima e Ricardo Oliveira.
Principal goleador da Libertadores com sete gols, e do São Paulo na temporada com 11, Calleri gostaria de ser campeão jogando. Para manter o sonho aceso, tem mesmo que derrotar o The Strongest na quinta-feira.
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– Quero jogar a vida em La Paz porque pode ser uma das minhas últimas partidas. Trato de apoiar a equipe enquanto eu puder. Daremos tudo para classificar na Libertadores, que é o objetivo principal – afirmou.
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Se nada der certo, a despedida de Calleri poderá ser contra o Fluminense, ou no dia 29 ou no derradeiro dia 30 de junho, no Morumbi. Ainda não há destino certo para o atacante, embora a Internazionale seja quem mais se aproximou de um acerto com o jogador.
