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Indícios dados pelo técnico Edgardo Bauza apontam que o São Paulo enfrentará o São Bento, nesse domingo, em Sorocaba, com uma equipe composta majoritariamente por reservas. O jogo, válido pela última rodada da primeira fase do Paulistão, é a última chance que o Tricolor tem para alcançar a ponta do Grupo C e conquistar vantagens nas próximas etapas do Estadual. Mas, na avaliação do Patón, a intensidade que será exigida no duelo diante do River Plate, na quarta-feira, inviabiliza a escalação dos titulares nesse final de semana.
A preocupação de Bauza com as condições físicas do elenco pode ser notada na folga que o argentino concedeu ao elenco nessa quarta-feira, após a goleada por 6 a 0 sobre o Trujillanos-VEN. Foram raros os descansos oferecidos ao grupo de jogadores desde que o treinador assumiu o São Paulo. É um costume do Patón ignorar o fato de as partidas serem à noite e marcar treinos para a manhã dos dias seguintes aos jogos.
Na quinta-feira, o São Paulo se reapresentará no CCT da Barra Funda para Bauza iniciar os estudos de qual time viajará para Sorocaba. “Armarei a equipe de acordo com o físico dos jogadores. Mas será difícil repetir esse time. Queremos ganhar o jogo, mas haverá muitas alterações por causa do duelo com o River”, confessou o argentino, ao conceder entrevista coletiva após a goleada sobre o Trujillanos.
Os próprios atletas, acostumados ao discurso de que querem atuar em todas as partidas, defenderam a necessidade de entrar com uma equipe reserva no domingo. “É importante poupar os jogadores, porque estamos classificados no Paulista e teremos uma final contra o River Plate”, disse o goleiro Denis, que ostenta a faixa de capitão.
Bauza disse que o fato de os jogadores terem “comprado a ideia” do rodízio de titulares é algo positivo para o seu trabalho no clube. Embora tenha dito que já se adaptou ao futebol brasileiro, o treinador argentino lamentou a falta de planejamento do calendário nacional. “Estamos adaptados ao futebol daqui, mas o maior problema que temos é a quantidade de jogos e a forma como encaramos isso. Tivemos que aprender rápido para tratar de mudar, porque não tivemos tempo para trabalhar numa semana inteira”, afirmou.
“Você joga mais de 70 partidas por ano, isso só acontece aqui. Mas temos de nos adaptar a isso. Por sorte temos um plantel que entendeu essa ideia de jogo. Estamos trabalhando da melhor forma. Pessoalmente, esse é um desafio muito importante na minha carreira. Digo isso pela qualidade do futebol que estou dirigindo e pela qualidade dos outros treinadores do país. Para mim é uma honra treinar o São Paulo e enfrentar os outros técnicos”, acrescentou o Patón.
Com 22 pontos e na vice-liderança do Grupo C do Paulista, o São Paulo precisa vencer o São Bento e torcer por um tropeço do Grêmio Osasco Audax para terminar na ponta da chave. Na Libertadores, o time aguardará o resultado do jogo entre River Plate e The Strongest, nessa quarta-feira, para traçar um planejamento mais realista. Vencer os argentinos na semana que vem, no Morumbi, é fundamental para o clube poder avançar às oitavas de final.
Tem o River….5 a 0 já…..tampo morto…!