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Atacante relembrou provocações feitas pelos jogadores do time boliviano e pede foco na próxima fase
O São Paulo conseguiu, na noite da última quinta-feira (21), uma classificação dramática à próxima fase da Copa Libertadores da América. Derrotado pelo The Strongest-BOL em casa na abertura da competição, o Tricolor foi até a altitude boliviana arrancar um empate na última rodada para buscar a vaga. Após a partida, jogadores e comissão técnica comemoraram muito e Kelvin confirmou o clima de revanche que existia entre os clubes.
“Eles nos provocaram quando vieram aqui, falaram muitas coisas depois do jogo e ali foi um desabafo, mas acho que isso passou já, foi uma classificação boa ontem e agora é foco no próximo jogo. Acabou aquilo ali ontem e agora é foco no próximo jogo”.
Além da pressão para conseguir a vaga às oitavas, o São Paulo enfrentou os 3.600 metros de La Paz. Esta foi a primeira experiência de Kelvin nessas condições, e o jogador, que tem como característica a velocidade, afirmou que teve dificuldades para desempenhar seu melhor futebol.
“Lá foi complicado, nunca tinha passado por isso, você corre e o corpo não obedece, a cabeça começa a inchar, é um negócio estranho. Acho que cadenciamos bem isso, teve preparação e pudemos cadenciar bem durante o jogo, então todo mundo estava com a cabeça boa para que pudéssemos suportar isso e deu tudo certo”.
Kelvin chegou ao São Paulo no início da temporada e até o momento atuou em dez partidas, anotando dois gols. Nos últimos jogos ele ganhou mais chances com Bauza e hoje é considerado titular no ataque. Adaptado ao clube, o atacante projeta seguir no Morumbi mesmo após o empréstimo.
“Isso aí não sei, tenho contrato até dezembro, todos sabem disso, ainda tem contrato no Porto, mas estou feliz aqui, quero continuar, o São Paulo é um grande clube como todos sabem, mas quero ajudar”.