Morumbi: O que esperar da torcida? E do time?

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Reabre hoje, após a reforma do gramado
Reabre hoje, após a reforma do gramado

Olá amigos, o tricolor volta hoje a jogar em sua casa, o campo passou por uma verdadeira transformação e o tapete verde, pelo que vi, está lindo!

O diretor responsável pelo estádio, não cumpriu o prazo dado por ele mesmo, disse que o show realizado já na fase final da reforma, não prejudicaria o gramado, porém, prejudicou, ou seja, tudo normal para essa administração recente do SPFC…

Confesso, escrever sobre o atual time do SPFC não é algo motivador, estou parecendo os apresentadores Marcelo Rezende e o do Datena, só assunto triste, só lamentação, só sangue…rs

Mas ao mesmo tempo, sei que esse tipo de notícia chega no Morumbi e espero que sirva para que alguém com capacidade analítica e com vontade, debata, busque soluções reais para essa crise administrativa que existe há seis anos.

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Porém, voltando ao título da coluna, o que esperar da torcida nessa volta ao Morumbi?

Na minha visão, tudo irá depender do jogo de hoje, pois os atletas precisam mostrar algo que não apresentaram até agora, que é atitude!

Atitude para se impor diante do adversário, atitude para ditar o ritmo do jogo, atitude de cobrar o companheiro por não fazer o que a torcida espera que eles façam.

Diferente do que pensa o volante Hudson, eu acho que o SPFC fez apenas um bom jogo em 2016, que foi contra o River  Plate, o time correu, lutou, se aplicou o jogo todo. Porém, quem ditou o ritmo de jogo foi o adversário, o SPFC atual não sabe acelerar o ritmo quando enfrenta adversários que jogam recuados, no contra-ataque, o tricolor fica tocando, tocando e avançando lentamente, até que o adversário acerta um contra ataque e…

Mas quem sabe o Morumbi mude essa situação, se mudar, acho que a torcida estará presente com um bom público, mas se mostrar esse futebol pragmático de 2016, me arrisco a dizer que não haverá oito mil pagantes nos dois próximos jogos da Libertadores.

Bauza tem a sua parcela de culpa, isso é inegável, afinal o time não apresenta um patrão de jogo, não há triangulação nas jogadas, insiste em jogadores que não vivem bons momentos técnicos, porém, devido a esse regulamento ridículo do Paulistão em que obriga o clube a inscrever 28 jogadores, por não conhecer o elenco (chegou em janeiro), ele acaba sendo o menos culpado, o trabalho do Osório me agradava mais, o time jogava ofensivamente e com a pré-temporada, conhecendo o elenco, a chance de ser feliz nas contratações e arrumar o sistema defensivo, eram boas.

Mas isso não quer dizer que el Patón deva sair agora, pelo contrário. O SPFC não tem condições de ser campeão da Libertadores, se for, será mais por incompetência dos adversários do que mérito próprio, então a diretoria deve vender e emprestar a maioria do elenco atual, subir alguns jogadores da base e contratar os três ou quatro jogadores que o treinador está pedindo. Ninguém vence duas Libertadores por acaso e está na hora de parar com esse negócio de demitir treinador, ao invés de mudar esse elenco que é um dos piores dos últimos tempos em termos de comprometimento (não entrarei no mérito do caráter), pois tecnicamente, vi um SPFC pior, mas ele se aplicava em campo, corria e tinha padrão…

Pitacos:

M.Bastos: Jogou melhor no último jogo, perdeu mais um pênalti, mas está fazendo o discurso correto e chamando a responsabilidade, acho que a torcida esta exagerando, me parece que ele aprendeu a lição.

Pintado: Bom nome e conhece o clube. O clube precisa de identidade e Pintado, já havia dito que gostaria de voltar ao SPFC, então, boa sorte!

Batman x Super Man: Caraca! Filme muito bom, mas eu seria mais ousado e dividiria em duas partes, como no desenho, pois certas partes poderiam ser mais longas, mas gostei do filme, recomendo e agora vou esperar o novo filme do Capitão América.

Fórmula 1: Mercedes e Ferrari devem realizar um bom duelo, já os brasileiros…

Espero que tenham gostado, desejo que todos tenham uma boa semana e muito obrigado por lerem , avaliarem e opinarem esta coluna.

 

Carlos Alves, 38 anos, jornalista,pai do Gabriel e pagodeiro/sambista.
Carlos Alves, 38 anos, jornalista,pai do Gabriel e pagodeiro/sambista.