Blog do Menon – UOL
O São Paulo começou a vencer o jogo as 20h12mim. Foi aí que o ônibus chegou ao Morumbi. Os jogadores foram recebidos com uma festa imensa, com direito a sinalizadores e muito calor humano. Aqueles que, uma hora e 32 minutos entrariam em campo foram levados ao estádio em uma onda de vibração e amor.
Os contestados Centurión e Michel Bastos se sentira amados.
Ganso percebeu a confiança que a torcida tem no seu futebol.
Renan Ribeiro se esqueceu do apendicite.
A entrada em campo, saudada por 53 mil pessoas tem a ver com a personalidade e caráter com que o time entrou em campo.
Foi pressão o tempo todo. Kelvin e Bruno pela direita. Michel Bastos e Mena pela esquerda. Dali, saíam cruzamentos e cruzamentos. Ganso e Centurión, que ficavam fora da área se projetavam para a conclusão.
Havia muitas inversões de jogadas. A bola ia de um lado para o outro. O Toluca sentia a falta de seus titulares e era totalmente dominado por um time que não tinha Calleri, seu jogador mais importante.
Michel, contestado pela torcida, fez o primeiro, após cobrança de lateral.
Centurión, ironizado pela torcida, fez o segundo. Um golaço.
Libertadores tem o peso do gol fora de casa. Se o placar se mantivesse até os 30 minutos, por exemplo, o São Paulo cairia no velho dilema: continuar atacando para fazer o terceiro ou se resguardar para não sofrer o tal gol fora de casa.
Não houve tempo para dilema. Kelvin, Ganso e Thiago Mendes fizeram linda triangulação e saiu o terceiro, com o volante.
E quem disse que não tinha centroavante em campo?
Centurión fez o seu segundo, muito parecido com o de Calleri contra o River. Gol chorado, brigado, gol de corazón.
Foi quatro. Podia ter sido seis.
A classificação está próxima, principalmente porque o São Paulo de Bauza não é do tipo que perde uma chance dessas. Não deixaria escapar uma classificação depois de tanto sofrimento na primeira fase.