“O Toluca não conseguiu jogar. A pressão foi constante, permanente”

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SãoPaulo.F.C

Érico Leonan

Bauza elogia atuação tricolor, mas mantém seriedade para o duelo de volta com o Toluca na Libertadores

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Por Rubens Chiri/saopaulofc.net

Assim como jogadores e torcedores, o técnico Edgardo Bauza também deixou o Morumbi na noite desta quinta-feira (28) contente com a goleada do Tricolor sobre o Toluca-MEX por 4 a 0. O treinador gostou do que viu, mas manteve a seriedade para o duelo de volta na próxima semana – o São Paulo pode ser derrotado por até três gols de diferente que, ainda assim, avançará para as quartas de final da Libertadores da América.

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“Obviamente que eu fiquei muito feliz com a partida, o resultado também foi bom igualmente e nos propusemos jogar os 180 minutos. Já foram 90. Faltam 90, todavia. Levando em conta a importância do jogo e o rival, que não é fácil, acredito que fizemos nossa melhor partida. Eu me alegro por toda a torcida que veio nos apoiar. Precisávamos dar a eles uma atuação como essa para que sigam nos apoiando, aconteça o que acontecer”, afirmou Patón, que acrescentou.

“Creio que o Toluca quase não conseguiu jogar, a pressão foi constante, permanente. O jogo em si saiu como planejamos e isso me deixa contente. Veremos se o time pode manter esse rendimento. Cada história é diferente nesse torneio por muitas situações, incluindo o rival e onde se joga. Temos que ter muito cuidado. Vejo o time crescendo um pouco mais a cada dia. Estamos nos transformando numa equipe séria e difícil para o rival. Foi isso que apresentamos aos atletas. E eles interpretaram bem”, opinou.

Sem poder contar com Denis, suspenso, Bauza deu uma oportunidade para o Renan Ribeiro. Além do camisa 1, o argentino Calleri também estava fora de combate após receber o cartão vermelho no heroico empate com o The Strongest-BOL (1 x 1), na altitude de La Paz. A lista de baixas ainda contou com Breno (tendinite no joelho direito), Carlinhos (estiramento no posterior da coxa esquerda), Daniel (trauma no joelho direito), João Schmidt (entorse no joelho direito), Rogério (estiramento no posterior da coxa esquerda) e Lugano (lesão muscular).

Assim, Patón apostou na entrada de Centurión ‘no comando de ataque’ escalou o time são-paulino com Renan Ribeiro, Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes e Paulo Henrique Ganso; Michel Bastos, Kelvin e Centurión. “O futebol tem dessas coisas que às vezes é difícil de se encontrar uma explicação. Se tudo ocorresse dentro da normalidade, era possível que Centurión tivesse ficado de fora do banco de reservas. Mas Kardec estava muito debilitado”, avaliou o comandante, que emendou.

“Todos me diziam que ele poderia jogar, mas eu trabalho todo dia com eles e conheço os atletas. Esperei chegar aqui e disse que ele não estava pronto para começar. Decidi por Centurión porque ele é um jogador rápido e intuitivo. São intuições que faço. Às vezes vão bem, outras não. Por sorte, ele se saiu bem. No final da partida, os jogadores estavam festejando nos vestiários. Eu reuni o time e disse para que não festejassem nada, pois não ganhamos nada. Faltam 90 minutos e lutaremos pela classificação”, finalizou.