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Alexandre Lozetti e Marcelo Hazan
Ex-goleiro do São Paulo afirma que ambos podem fazer “grande jogo” pelo São Paulo contra o Toluca; outro antigo campeão e preparador optam pela experiência de Renan.
Léo, 25 anos, 17 minutos de futebol profissional na carreira e mais do que treinado.
Renan Ribeiro, 26 anos, 11 jogos pelo São Paulo, operado de apendicite há 50 dias.
Parece anúncio de luta de MMA, mas é a “briga”, sem socos e pontapés, para ser goleiro titular do São Paulo nesta quinta-feira. O técnico Edgardo Bauza tem observado os dois nos treinos, e deve escolher na véspera o substituto de Denis, suspenso, para enfrentar o Toluca, quinta-feira, no Morumbi, pelas oitavas de final da Taça Libertadores.
No início do mata-mata da Libertadores, nas oitavas de final, o Tricolor tem que optar entre um rapaz de pouquíssimo currículo e outro cuja forma física ainda é uma incógnita, ambos sem ritmo de jogo. O dilema atormenta a torcida, que, durante tantos anos, não se preocupou com seu goleiro. Por sinal, ninguém melhor do que Rogério Ceni para falar sobre o assunto:
– Discordo que o Léo seja totalmente inexperiente. Mesmo sem entrar em campo, ele trabalhou por nove anos conosco. Ele acompanhou os últimos jogos na reserva, esteve na altitude. Assim como não vejo o Renan fora de forma. Eu o encontrei esses dias no CT. Tecnicamente, pode ser que não esteja no auge por ter ficado sem treinar com bola. É uma opção muito particular do treinador, que fará sua escolha baseado no dia a dia – disse o M1TO, que não opinou sobre a escalação, mas tentou tranquilizar os torcedores.
– Tenho certeza que os dois têm potencial para fazer um grande jogo. Mais do que não comprometer, podem fazer uma grande atuação com a camisa do São Paulo. Os dois estão prontos para isso. O São Paulo tem nos seus três goleiros capacidade suficiente para que um deles jogue e esteja sempre bem para ajudar a equipe – afirmou.
Além do ídolo, que encerrou a carreira em dezembro do ano passado, veja abaixo a situação de cada um dos concorrentes à vaga e as opiniões de Waldir Peres, goleiro histórico do Tricolor, campeão brasileiro de 1977, e Haroldo Lamounier, que foi preparador de ambos os goleiros até 2015 e, em 2016, passou a treinar as categorias de base.
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Simule o mata-mata da Libertadores
Renan Ribeiro
Ele passou por uma cirurgia no dia 8 de março por conta da apendicite, retomou gradativamente aos treinamentos no dia 7 de abril e foi liberado para todas as atividades após cerca de 40 dias. O prazo para reabilitação em casos como o dele é de 30 a 45 dias, segundo o médico José Sanchez. O Tricolor teve mais cautela por conta da alta exigência de flexibilidade de movimentos nos treinamentos de goleiros.
– Deu tudo certo na recuperação dele. Uma coisa é a parte clínica, outra a técnica e física. O goleiro precisa de tempo, pois se voltasse antes poderia ter uma hérnia, por conta da exigência nos treinos específicos. Ele retornou ao trabalho e foi readquirindo a forma física e técnica. Imagino que um jogador de linha necessita de um treino de readaptação. O goleiro também, pelo reflexo, posicionamento no gol e para se sentir seguro. Isso cabe ao Gallo (atual preparador de goleiros) e ao Patón – explicou Sanchez.
Aos 26 anos, ele soma 11 jogos pelo São Paulo, todos feitos em 2015, com Juan Carlos Osorio, e 78 pelo Atlético-MG, entre 2010 e 2012. Rodagem que o faz ganhar a aprovação de Waldir Peres e Haroldo.
– É difícil falar, porque o que vi jogar um pouco foi o Renan. O outro não conheço qual foi o trabalho. Agora, infelizmente o São Paulo vai ter de escolher, porque é uma situação difícil. O Renan já jogou, embora em termos de treinamento não esteja totalmente bem por voltar de uma cirurgia, e o outro não. Falta de treinos e de jogos faz diferença. Se estiver em condições, por mim jogaria o Renan. Vai ter dificuldade no jogo. Sem tanto treinamento, pode faltar reflexo, tempo de reação e de bola. Nos primeiros 15 ou 20 minutos, é bom para quem jogar fazer uma defesa para tranquilizar a cabeça – disse Peres.
Na atividade aberta de segunda-feira, no CT da Barra Funda, Renan Ribeiro foi o goleiro do time sub-19 e sofreu três gols, de Wilder, Centurión e Luiz Araújo (inscrito na Libertadores no lugar de Kieza). Mas o goleiro não teve culpa, pois eram chances claras e a equipe da base não conseguiu fazer frente aos reservas do elenco principal reforçados por Calleri, suspenso.
– Não sei a condição tecnicamente e física dos dois de hoje, mas posso falar da minha época. Com certeza colocaria o Renan Ribeiro, por ser um jogador mais experiente e com uma rodagem maior do que o Léo. Hoje, não sei como está, pois teve a operação de apendicite, então é um palpite no escuro. Mas se os dois estiverem em condição, seria o Renan. Não que o Léo não tenha parte física ou técnica, mas trata-se de um jogo importantíssimo, com estádio lotado e o Renan não sentiria tanto – opinou Haroldo.
Léo
Aos 25 anos, Léo tem sido o reserva de Denis nos jogos do São Paulo, justamente por conta da apendicite de Renan Ribeiro. Ele esteve entre os suplentes na batalha de La Paz, em que o Tricolor empatou por 1 a 1 com o The Strongest e garantiu classificação para as oitavas.
Sua experiência dentro de campo pelo time se resume a um amistoso com o Londrina, no dia 22 de março de 2013. Na ocasião, o São Paulo venceu por 2 a 1 e Léo entrou aos 31 minutos do segundo tempo, no lugar de Denis. Ele jogou durante 17 minutos (houve três de acréscimos) e fez uma grande defesa . Ainda assim, ele se disse pronto para o desafio em uma rede social.
– O problema é sintonizar no jogo e ter essa percepção. Existe a responsabilidade, emoção e necessidade de ganhar. O psicológico precisa estar forte. Treino e jogo fazem falta ao goleiro. Precisa jogar direto para ver onde falha e onde vai bem, o que precisa ser aprimorado, enfim, o jogo é importante. É uma posição em que dificilmente há trocas – disse Peres.
No jogo-treino de segunda-feira, Léo fez duas boas defesas: uma em cobrança de falta e outra em finalização cara a cara.
– O Léo é mais técnico. A parte técnica dele nos treinos é bem apurada. Tem boa reposição de bola, saída de gol e sabe se posicionar. O Renan tem grande explosão, envergadura e flexibilidade boas. É arrojado, se arrisca mais que o Léo. Numa bola na área, não tem dificuldade de sair pela coragem de fazer as defesas. São estilos diferentes – explicou Lamounier.
O velho frangueiro aposentado, o papafrango não deu chances nem ao Leo nem ao Renan jogarem , se agarrava a meta com medo de ir para a reserva e agora vem falar besteiras pelo que é culpa dele.
Não acredito que a Mumia frangueira e o Velhugano vão ficar dando palpites inúteis no Tricolor.
Tava demorando para a múmia pitacar.
Esse frangão impediu o Jéferson de vir
CALA A BOCA PELA SACO DO CARALHO!!!!!!!!!!! FRANGÃO É TEU PAI QUE COLOCOU UM LIXO QUE NEM VC NO MUNDO!!!!!!!
Olhe o respeito seu cabra.
Quem me colocou no mundo foi minha mãe, meu pai apenas contribuiu com os espermatozóides
Poxa hein Binho, poderia ter ficado sem essa aí…