Era o tricampeão da América em campo. O atual campeão da Libertadores. Já era. Por haver em campo o tri sul-americano O dono desse campo. O Morumbi. A casa sacrossanta segundo o saudoso Juvêncio. E, ali, nem a pau, né, Juvenal?!
O menos são-paulino São Paulo que vi jogou um primeiro tempo daquelas noites que Lugano dizia sentir saudade e que o fizeram retornar ao clube. Marcando firme e jogando forte. Correndo para chegar. Dando pouco espaço e criando brechas. Dando pouco a bola e não dando pelota às críticas. Suando e jogando. Aproveitando as chances. E abrindo o placar em lance de artilheiro de Calleri, em falha da zaga do River.
Foi 1 a 0 o primeiro tempo. E foi pouco. E parecia demais a vantagem pela pressão millonaria no segundo tempo. Só dava River. Até na primeira chegada deixarem Calleri livre para cabecear sem tirar o pé do chão, aos 15.
Minto. Tiraram o tricolor do sofá e da arquibancada abarrotada para fazer uma noite arrebatadora de Libertadores. Na sequência teve #cenaslamentáveisdeLibertadores e o vermelho para Vangioni.
Pronto. Com dois a mais no placar.e um a mais no campo, os mais de 51 mil tricolores pareciam milhões de Rogerios acenando o retorno àquele espírito vencedor que o Morumbi conheceu em 1992. E que o continente reconhece na data dos 500 anos da descoberta da América.
Tudo de bobo e de besta que fez dentro e fora de campo nos últimos meses parece ter sido esquecido pelo São Paulo. Ainda que limitado, com desajustes defensivos, a bobagem do gol do River, o sufoco no final depois do vermelho para João Schmidt, e um pacote bizarro de chances perdidas por Kardec e Centurión no fim, e saídas falhas de Denis, o São Paulo correu como 11 Hudsons, fez gols como o 12-Calleri, driblou como 30 Kelvins quentes, e jogou como o único Ganso passeando pelo campo.
Foi o time ainda longe daqueles tantos campeões tricolores. Mas foi uma equipe que resgatou aquela aura que a sua casa tem em Libertadores.
Os rivais podem não gostar. Desdenhar. Mas tem de respeitar o São Paulo na Liberta. Tem de entender o que os ares do Morumbi fazem com essa camisa.
A classificação que o São Paulo pedia para bisonhamente perder agora está aos pés tricolores na altitude de La Paz. Paz que o São Paulo reencontrou na sua casa. Vitória que pode fazer o time se aprumar.
Kardec é ruim demais. Pqp! O cara fica de frente pro goleiro só fazer o gol ou tocar pro T. Mendes livrinho na direita, e o que ele faz? Chuta pra fora. Vai mofar na reserva.
Dênis, esse cara é primo do Alfássio, não é possível. Faz qualquer torcedor passar mal a cada bola alçada na área e ele saindo catando borboleta.
Centurión, o problema desse cara é a ferramenta de trabalho: a bola. Ele não se dá bem com ela.
Ganso jogou muito hoje, espero que não seja apenas para renovar contrato, Calleri realmente decide, diferente de muitos pipoqueiros do passado e do grande espirita Alan Kardec.
Agora o que precisamos mesmo é de goleiro, desculpem, mas o Denis nunca me enganou, mesmo antes do Rogério aposentar e ele ter um sequencia no gol, já demonstrava ser o que vimos hoje, as vezes tenho pena dele, pois substituir Rogerio é dureza para qualquer um, mas como ja o conhecia, chego a a conclusão que precisamos de um goleiro que de segurança.