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Alexandre Lozetti e Yan Resende
Bola parada e chutes à longa distância: treinador Edgardo Bauza orienta atletas em relação às principais armas do Strongest, em La Paz
É comum o discurso de que detalhes definem os jogos decisivos. O São Paulo sabe bem disso, por isso se preocupa com todos os fatores que podem influenciar no resultado do confronto diante do Strongest, na Bolívia, pela última rodada da fase de grupos da Taça Libertadores. No treino desta terça, por exemplo, Bauza pediu atenção aos defensores em relação a jogadas de bola parada e chutes de longa distância.
Depois de se programar fora de campo para evitar os efeitos da altitude, a comissão técnica já começou a simular situações de jogo que pode colocar à classificação em risco. Com três volantes à frente da zaga, pediu atenção máxima para bloquear finalizações que podem levar perigo ao gol de Denis.
– Treinamos para não dar espaço ao chute, porque sabemos que é diferente na altitude, a bola é mais rápida. Não queremos ser surpreendidos em lances de bola parada ou chutes de longa distância. Temos que estar preparados – disse o zagueiro Maicon.
La Paz está a 3600 metros de altitude. O ar rarefeito interfere no tempo de bola, o que pode prejudicar, principalmente, a vida do goleiro. Maicon já disse que isso não é desculpa. A promessa é trabalhar.
– Temos que trabalhar para ser o mais eficaz possível. Vai ser um jogo complicado, mas vamos procurar não sofrer gols. Não vamos só defender, vamos ser o mais correto possível. A primeira opção é não tomar gol, e ganhar o jogo, é claro – completou Maicon.
Nesta quarta-feira, o São Paulo volta a treinar no CT da Barra Funda. A atividade será fechada para imprensa. Para evitar os efeitos da altitude, a delegação tricolor viaja a Santa Cruz de La Sierra, a nível do mar, no período da tarde, e só se desloca a La Paz horas antes do duelo contra o Strongest na quinta-feira.