Sete fraquezas do vulnerável River para o São Paulo explorar no Morumbi

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UOL

Tales Torraga

 

O River Plate a caminho de São Paulo é bipolar. Lidera chave na Libertadores. Mas tem só a 20ª campanha de 30 times no Argentino. É o 10º de 15 times no seu grupo.

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Aproveitamento de 52% em 2016: 6 empates, 4 vitórias e 4 derrotas. 14 jogos.

É o atual campeão da América. Há poucos meses detinha a tríplice coroa do continente – Sul-Americana, Recopa e Libertadores. Mas hoje está vulnerável.

O jogo de quarta às 21h45 no Morumbi vai avaliar sete debilidades suas:

1) VOLANTES. O referente Ponzio está suspenso tanto na Libertadores quanto no Argentino pela mesma razão: violência e cartão vermelho. Domingo/Mayada/Nacho, trio que jogou bem no 6×0 The Strongest, carece de entrosamento. Foi a ausência de Ponzio que levou o técnico Marcelo Gallardo a testar e aprovar esta formação.

2) ZAGUEIROS MACHUCADOS. Os três defensores vêm de lesões recentes: Balanta, Maidana e Mammana – nem completou o último jogo do Argentino para se poupar e tentar atuar nesta quarta. Mammana protagonizou tocante cena ao fazer gol e chorar ante o Strongest. Será pai. Aos 20 anos. Ainda criança, perdeu os seus.

3) D’ALESSANDRO. El Mandrake. Era este o apelido de D’Alessandro em sua primeira passagem pelo River. Contra o Strongest, atuou como um. Mas só. O 6×0 contra os bolivianos foi sua primeira vitória em nove jogos no retorno ao clube.

4) CABEÇA FORA. Dois dos pilares do time já estão com data marcada para sair do River. O lateral-esquerdo Vangioni a partir de junho será do Milan. O Veracruz do México será o destino de Barovero, goleiro que semana passada realizou – com todo carinho – o sonho de um menino com câncer que queria conhecê-lo. Exemplo.

5) MORA. Uruguaio que forma o ataque com o jovem e muito bom Lucas Alario, Rodrigo Mora tem atuações claudicantes. Em recente partida contra o Banfield, Gallardo o tirou por desconcentração. Mora enchufou. Luta mais desde então.


6) BANCO DE RESERVAS. 
Nem quando forma time com suplentes – caso do 2×2 sábado em casa contra o Patronato -, nem quando saem do banco. Os reservas do River estão abaixo do necessário e sob forte cobrança. Lucho González, Viudez, Alonso, Pisculichi, Casco e Pity Martínez correm risco até de deixar o clube.

7) EM CIMA DA HORA. O 2×2 de sábado contra o Patronato foi cedido no minuto 90. O 1×1 contra o Strongest na Bolívia também, bem como o 3×3 contra o Central e o 1×2 Godoy Cruz (este, no 84). O River teria 7 pontos a mais sem os gols tardios.

2 COMENTÁRIOS

  1. O primeiro jogo o São Paulo não venceu por pura incompetência teve várias chances e desperdiçou, depois o River equilibrou e quase ganhou.
    Realmente eles mostraram fraquezas nesse jogo mas o SP não soube aproveitar nenhuma delas e depois foi sucumbido pelas suas próprias.
    Com todo respeito aos torcedores que pagaram e vão ao estádio mas esse time não tem condições nenhuma para avançar na competição.
    Até mesmo no Paulista não merecíamos nos classificar, é claro que vou torcer mas sempre com o pé atrás e já esperando o pior, é triste escrever isso mas é isso que esse time me passa…uma desconfiança total.