Sextas Tricolores – Ainda Falta Alguma Coisa

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Quem assistia aos jogos do São Paulo Futebol Clube no ano de 2015 reclamava que o time não tinha raça, dedicação e que não suava em campo. A situação, nesse sentido, parece ter sido resolvida. O time corre mais, se dedica, disputa as bolas, chega pesado nas divididas, mas AINDA falta alguma coisa.

E na minha singela opinião, falta o que o Osorio tinha de sobra: ousadia e dedicação ao ataque. O time fica com a bola, toca razoavelmente bem, não corre riscos, mas ao mesmo tempo, não faz gols. Os nossos jogadores do meio para a frente têm algum tipo de bloqueio para arriscar de média e longa distância.

Isso precisa ser corrigido para ontem, afinal, fizemos menos de 20 gols no Paulistinha e estamos com um aproveitamento pífio na Libertadores. Se quisermos mais, e acho que temos que querer sempre, precisamos dar uma melhorada no aspecto ofensivo.

É preciso, também, ver quem desse ataque vai ficar. Sou um fã do futebol do Kardec, o Calleri vem me decepcionando e acho que os atacantes pelos lados são bons. Se o Calleri não for ficar no tricolor, precisamos de um reserva para o Kardec. Não sei quem pode ser lembrado para essa vaga.

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Talvez um destaque do Paulista, como o 9 do Linense que até outro dia era o artilheiro do Campeonato? Se for barato, por que não? Se ele, de fato, for para os gambás, acho que é o momento de experimentar alguém da base. Dar uma chance para um dos meninos, por exemplo aquele João Paulo, pode ser o caminho, embora eu reconheça que ele não tenha uma rodagem necessária para ser protagonista nesse tempo.

Entrando nesse mérito, aliás, li essa semana uma curiosa sugestão (confesso que não lembro onde) dos setores do campo terem treinadores específicos. Por exemplo: queremos aproveitar o João Paulo, mas ele tem dificuldade de finalização ou cabeceia mal.

Para solucionar o problema, contrataríamos um treinador específico de atacantes como, sei lá, o Luizão ou Amoroso. E assim faríamos por todas as posições do campo, aprimorando o individual e cabendo ao Patón treinar o sistema de jogo com cada habilidade específica dos jogadores. Seria uma evolução e uma melhoria do profissionalismo e, se não estou enganado, o futebol americano trabalha de maneira parecida. Acho que é um bom tópico, lamento não lembrar onde li o texto e acho que é um tema a ser discutido.

Pintado: Desejo sorte nesse retorno e espero muito trabalho do nosso ex-jogador. Vai ser interessante ele passar a experiência para o grupo e falar sobre o quanto essa camisa pesa e merece ser respeitada. Pelas entrevistas que ele vinha dando, ficava claro a vontade de voltar ao Tricolor para continuar sua vitoriosa história. SUCESSO, PINTADO!

Saudações Tricolores!

Contato?

@Abroliveira ou [email protected]

foto abrahao oliveiraAbrahão de Oliveira é jornalista, formado pela Universidade Metodista de São Paulo, dono da @spinfoco, são-paulino e tem o sonho de cobrir um mundial de clubes com o clube do coração. 

ATENÇÃO: O conteúdo dessa coluna é de total responsabilidade de seu autor, sendo que as opiniões expressadas não representam necessariamente a posição dos proprietários da SPNet ou de sua equipe de colaboradores.

2 COMENTÁRIOS

  1. Abrahão de Oliveira, muito boa a ideia de um treinador específico para cada setor do campo. Só que acho que isso seria mais proveitoso se subisse a molecada jovem da base, que tem qualidade para o profissional, e a partir daí os treinadores específicos começarem a trabalhar. Acredito que dentro de 1 ano teríamos um ótimo time. Mas a torcida tem que ter paciência, o que não vem acontecendo há tempos.