Jogar uma Libertadores é uma sensação única. E eu começo a coluna dessa sexta exaltando o que vimos no Morumbi na última quarta-feira. O River veio a São Paulo com a intenção de não perder e, se possível, tumultuar o jogo, tendo em vista que o “grande” ídolo deles, D’alessandro, estava em campo.
Mas não conseguiram. O São Paulo teve uma característica que faltava: personalidade. Não teve risadinha, fuga de divididas e nem massagem. Foi na garra, raça, determinação, coragem para enfrentar os, muita vezes, desleais adversários e vontade de vencer.
Isso é e sempre vai ser o mais importante: vontade de vencer. Fazia tempo que não via o São Paulo vencer um adversário tão forte com tamanha autoridade. Se os nossos atacantes, com exceção ao Calleri, fossem mais efetivos nas finalizações, teríamos goleado.
Acredito que esse é um ponto que o Bauza que, gostemos ou não, começa a dar uma cara boa para o time, precisa treinar mais. As finalizações do nosso time estão muito fracas. O Kardec, por exemplo, não pode perder o gol que perdeu. Ele é muito bom jogador, mas precisa ter a tal vontade de vencer para figurar no time titular.
Para encerrar esse assunto do jogo de quarta, gostei de ver o Dênis no fim do jogo. Obviamente estou me referindo ao apito final e não a sua falha bizarra, mas voltando ao que interessa, quando o juiz apitou o final da partida, ele fez questão de não deixar o Kardec sair de cabeça baixa e levá-lo a torcida para agradecer e receber algum apoio da massa tricolor que se fez presente no estádio. Uma bela atitude!
A Torcida: Que espetáculo a torcida do São Paulo deu. Em meio as novas arenas que, diga-se, são funcionais e bonitas mesmo, a nossa gigantesca torcida lotou o “velho” Morumbi para levar o apoio que o time precisava. A nossa exigência, enquanto torcida, é uma só: corram por nós e gritaremos por vocês. Juntos, assim, ninguém e nenhum time poderá nos vencer em casa. Parabéns a todos que compareceram e fizeram a maior festa do nosso futebol até o momento.
Fred: A diretoria só pode estar de brincadeira. Ainda bem que, ao que tudo indica, esse jogador não figurará no nosso time. O cara é fazedor de gols? É! Mas também é paneleiro, quer ser maior que o time e, pelo que dizem, maltrata as revelações do clube.
Não precisamos de um cara com esse ego e vindo para ganhar 800 mil reais por mês. Busquem outra opção ao Calleri. Se ele sair, o Kardec assume a vaga e precisamos de outro atacante. De preferência rodado, para não jogar a responsa em algum menino da base. Talvez, se não der para contratar, dar uma chance ao João Paulo? Ele é mais “velho” que os outros e já atuou nos profissionais. É uma ideia, mas antes precisamos decidir o que fazer com o Calleri.
Kelvin: Que boa fase vive esse rapaz! Corredor, brigador, habilidoso e vem jogando para o time. Que ele se torne uma constante e que possa ficar no São Paulo. Faço menções honrosas ao João Schmidt, Hudson e ao Ganso que foram bem DEMAIS no jogo também.
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Abrahão de Oliveira é jornalista, formado pela Universidade Metodista de São Paulo, dono da @spinfoco, são-paulino e tem o sonho de cobrir um mundial de clubes com o clube do coração.
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