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O atacante Jonathan Calleri tinha um acerto encaminhado com o Atlético-MG quando recebeu, em janeiro, uma ligação do técnico Edgardo Bauza para se transferir ao São Paulo. Nessa quarta-feira, o jogador vibrou por ter aceitado o convite do Patón e por ter tomado a decisão que considera ser a correta. Ele comemorou a classificação à semifinal da Libertadores sobre o Galo e valorizou a atuação tricolor na derrota por 2 a 1 para os mineiros, no Independência.
“Fui muito criticado na época. Falaram que havia escolhido a pior equipe para me transferir. Hoje o tempo me deu a razão”, disse o atacante, após o tropeço que garantiu a classificação são-paulina por conta do gol anotado fora de casa.
Calleri, que possui contrato com o São Paulo até o dia 30 de junho, poderá se transferir ao futebol europeu caso a equipe não conquiste o título da Libertadores. Para ele, o Tricolor está no caminho certo para buscar esse objetivo.
“Chegamos até aqui. Os outros nos davam como mortos, mas o time se uniu muito. Eu falava que iríamos conseguir os objetivos. Estamos entre os quatro primeiros e vamos dar a vida para ser campeões”, disse. “A possibilidade de ser campeão existe. É difícil, porque existem muitas equipes boas. Mas na hora veremos como o time se preparará para o objetivo. Hoje estamos na semifinal. Oxalá seguiremos adiante”, acrescentou.
Artilheiro da Libertadores, com oito gols, Calleri voltou a amargar um jejum ao não balançar as redes na etapa de mata-mata do torneio. Ele não quis se alongar no assunto e tratou de minimizar a incômoda marca. “São partidas. Falta um pouco mais de ação, às vezes jogar mais à frente. Hoje isso não importa. O que importa é que o nosso time ganhou”, concluiu.
