Diretor do São Paulo diz que é hora de trabalhar em silêncio para ter Maicon

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Marcelo Prado-GloboEsporte.com

Gustavo Vieira de Oliveira São Paulo (Foto: Marcelo Prado)Oliveira espera segurar Maicon no São Paulo por mais tempo (Foto: Marcelo Prado)

Maicon se tornou a prioridade número um da diretoria do São Paulo, já que precisa de um novo vínculo para poder estar em campo na semifinal da Taça Libertadores da América, contra o Atletico Nacional (COL), no início de julho.

Para o diretor executivo do clube, Gustavo Vieira de Oliveira, chegou o momento de falar pouco sobre o assunto e trabalhar muito para que o objetivo seja alcançado.

– Entendo a ansiedade do torcedor de ver essa questão resolvida, mas a melhor maneira de trabalhar é em silêncio. É assim que você tem maior margem de argumento e negociação. O desafio de fazer essa contratação é proporcional ao sucesso dele. As conversas estão acontecendo e serão tratadas fora dos holofotes. Esperamos definir isso até o dia 30 de junho – afirmou o dirigente, que concedeu entrevista no CT.

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Maicon tem vínculo o final do mês que vem e, segundo o dirigente, não haveria problema para registrar um novo vínculo na CBF, já que a sua documentação está vigente na entidade. Seria feita apenas uma prorrogação. Gustavo não descarta um novo empréstimo para a Libertadores, por um prazo maior ou uma contratação em definitivo.

– Qualquer negociação tem várias possibilidades. Todas as ferramentas podem ser utilizadas, o importante é ter o Maicon conosco o tempo que for possível. Agora vamos trabalhar em silêncio – ressaltou Gustavo, que já foi a Portugal para negociar pessoalmente com os dirigentes do Porto.

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, já manifestou seu otimismo sobre o assunto em diversas oportunidades. Especula-se que o São Paulo pode envolver os direitos de alguns garotos na negociação, casos do zagueiro Lyanco e do lateral-esquerdo Inácio. Gustavo não comentou ou desmentiu essa informação.

Maicon São Paulo (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)Maicon virou ídolo da torcida do São Paulo com apenas três meses de clube (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)

Gustavo também explicou a razão de o Tricolor não ter colocado no contrato do defensor a mesma cláusula que existe no contrato de Calleri, que permitirá a participação do jogador nos duelos semifinal e final da Taça Libertadores, caso a equipe chegue até lá.

– Quando pensamos no Maicon, ele estava com sua contratação encaminhada por outra equipe do futebol brasileiro (Atlético-MG). Entre fechar tudo com o Porto, com o jogador e inscrevê-lo na Libertadores, se passaram 12 horas. Não tivemos poder de negociação nessa conversa. É claro que queríamos fazer igual ao Calleri, mas não foi possível. Mesmo assim, acho que fizemos certo ao trazer o jogador – disse o dirigente são-paulino.