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Marcelo Prado
Presidente diz que sabe da importância de contratar o zagueiro, ídolo e emprestado pelo Porto até 30 de junho, para disputar semifinais da Libertadores e ficar mais tempo
O zagueiro Maicon está no São Paulo há apenas três meses, mas já se tornou ídolo da torcida. E os são-paulinos estão preocupados com a possível saída do atleta, cujo contrato de empréstimo se encerra no dia 30 de junho. Como as semifinais da Taça Libertadores da América serão disputadas nos dias 6 e 13 de julho, será necessário um novo acordo com o Porto, equipe que detém os direitos do jogador. O assunto virou questão de honra para o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, que promete uma definição dentro de um futuro próximo.
– Eu sei o quanto é importante o Maicon continuar e o que posso dizer é que estou resolvendo essa questão. E para ele ficar em definitivo – afirmou o dirigente são-paulino, pouco antes do ônibus são-paulino deixar o estádio Independência, onde a equipe garantiu a heróica classificação no torneio sul-americano.
Maicon já deixou claro que quer permanecer no São Paulo. Está adaptado ao clube e sua família está feliz na capital paulista.
– Eu estou feliz no São Paulo, fui bem recebido pelo torcedor e pelos companheiros. Estamos fazendo um grande trabalho e conseguimos a vaga na fase semifinal, que poucos acreditavam. Eu não me meto no assunto, deixo a definição para a diretoria do São Paulo. O que eu poderia fazer, eu fiz, que é manifestar minha vontade – ressaltou o defensor.
O defensor garante que sua cabeça está tranquila para continuar defendendo a equipe nos próximos jogos do Campeonato Brasileiro.
– Sou um cara muito focado, vou continuar trabalhando da mesma maneira para ajudar a equipe. De maneira nenhuma essa indefinição vai atrapalhar o meu rendimento – disse o beque.
O técnico Edgardo Bauza, na conversa com os jornalistas após a entrevista coletiva, disse que seria complicado perder Maicon neste momento que a defesa está estabilizada, tomando poucos gols, situação que foi melhorando desde o começo do ano, quando muitos reclamavam da fragilidade do setor.