Já virou rotina no São Paulo: algum titular está machucado, chama o Wesley! Se alguém está suspenso, é só utilizar o camisa 11. Quer mudar a postura tática da equipe? Já sabe quem escolher… Polivalente, ele já foi segundo volante, terceiro homem de meio-campo e, se Michel Bastos não tiver condições de enfrentar o Atlético-MG, nesta quarta-feira, será uma espécie de ponta direita no esquema tático que está sendo montado pelo técnico Edgardo Bauza para o confronto diante dos mineiros.
Na Bolívia, contra o The Strongest, e no México, diante do Toluca, Wesley entrou no meio-campo, na vaga de Paulo Henrique Ganso, para compactar mais o time e aumentar o poder de marcação da equipe. Desta vez seria diferente. Ele seria escalado com liberdade de atacar. Uma outra arma que poderá ser usada pelo Tricolor é a troca de posição, já que, em determinada jogada, Wesley poderá ficar mais recuado e permitir que Hudson ou Thiago Mendes se aventurem no campo ofensivo.
Contratado no início do ano passado, é fato que Wesley vive seu melhor momento na equipe do Morumbi. Tem sido um dos mais elogiados pelos dirigentes e por Bauza, que passou a dar mais espaço para o jogador a partir do momento que percebeu mais empenho nos treinamentos.
Wesley foi alvo de uma conversa com o diretor de futebol, Luiz Cunha que, desde que foi nomeado pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, tem tido conversas pontuais com vários jogadores do elenco. O dirigente é um dos principais defensores do meio-campista, que vinha sendo alvo de muitas críticas dos torcedores.
No México, contra o Toluca, o meio-campista ainda mostrou ser alheio às provocações. Em vários lances, ele foi empurrado, xingado pelos jogadores do time mexicano, mas manteve a cabeça no lugar. No fim, rindo, comemorou a boa atuação que teve com a camisa tricolor.