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Alexandre Lozetti
Clube tentou recuperar insuficiência de enxerto feito em cirurgia posterior, mas, sem melhora, decidiu por nova cirurgia, que será realizada na próxima quinta-feira
O zagueiro Breno, do São Paulo, terá seu joelho direito operado mais uma vez. Ele saiu machucado no primeiro jogo oficial da temporada, o empate por 1 a 1 com o RB Brasil, no dia 30 de janeiro, pelo Campeonato Paulista. Ainda enfrentou o César Vallejo, do Peru, pela Libertadores, quatro dias depois, mas desde então, o departamento médico tenta recuperá-lo sem intervenção cirúrgica, mas a falta de evolução leva ao procedimento. O período de recuperação prevê que Breno volte a jogar em 2017.
É provável que o zagueiro seja operado na próxima quinta-feira.
Especialista na matéria, o médico Rene Abdalla, que auxilia o clube nesse tipo de cirurgia, estava desconfiado de que havia insuficiência no enxerto de cadáver colocado no local em intervenção feita em 2010, nos Estados Unidos, quando Breno jogava no Nuremberg, da Alemanha.
– Ele está com o ligamento cruzado íntegro, mas tem uma insuficiência no enxerto colocado no joelho. Isso gera uma instabilidade que causa outros problemas. Partir para a cirurgia antes de tentar a reabilitação é ruim. Tentamos reabilitar e deixá-lo em condições, mas chegou a um ponto em que não se pode mais esperar – explicou o médico tricolor José Sanchez.
Há pouco mais de um mês, o derrame articular que persistia em atormentar seu joelho direito havia sido estabilizado, e Breno estava em processo de fortalecimento muscular para tentar ficar em condições de voltar aos gramados. Porém, o quadro voltou a regredir e o São Paulo, depois de reuniões com Abdalla, optou por nova cirurgia.
Em razão do longo período que ficou afastado do futebol – quatro anos, na soma das lesões e do tempo em que ficou preso na Alemanha por ter incendiado a própria casa –, qualquer decisão em relação ao quadro clínico do jogador é muito mais pensada.
Ele começou a temporada como titular. Agora, o técnico Edgardo Bauza tem, para a posição, Rodrigo Caio, Lugano, Lucão, Lyanco e Maicon, que tem contrato apenas até o dia 30 de junho.