Guilherme Palenzuela
Do UOL, em Orlando (EUA)
Divulgação
Luis Fabiano é, dos jogadores brasileiros do Tianjin Quanjian, aquele que vive situação menos complicada. Após a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo e de toda a comissão técnica brasileira, que desagradou aos atletas compatriotas, o atacante de 35 anos deverá esperar o fim de seu contrato e deixar a China apenas em 2017.
Companheiro de Jadson e Geuvânio, Luis Fabiano tem 10 gols em 13 jogos pelo clube que disputa a segunda divisão na China. Segundo apurou o UOL Esporte, o atacante não tem como meta sair agora por causa da demissão da comissão técnica brasileira e pretende defender o Tianjin Quanjian até outubro, quando termina a temporada nacional. Assim, teria o último bimestre do ano livre para decidir onde jogará em 2017.
Os motivos para que Luis Fabiano pense em seguir no Tianjin Quanjian até o fim do ano são os altíssimos salários para os padrões brasileiros e a duração de seu contrato, que termina em breve. Para sair agora, ele teria que receber uma proposta de outro clube ou então receber a rescisão com indenização financeira dos chineses, hipótese que parece improvável uma vez que ele é um dos protagonistas da equipe. Para ele, não seria interessante abrir mão do que tem a receber até o fim do contrato.
Por que Luxemburgo foi demitido?
Além dos resultados ruins (o time não vencia há oito jogos), o treinador brasileiro teria sofrido boicote por parte dos chineses, de acordo com o fisiologista Cláudio Pavanelli, que ele levou à Ásia para ajudá-lo.
Pavanelli, assim como outros cinco profissionais ligados a Luxemburgo, já haviam sido demitidos, em um sinal de que a diretoria do Quanjian já não tolerava os métodos do brasileiro. O fisiologista elogiou o trabalho e destacou o empenho do trio brasileiro, mas sentiu resistência por parte de alguns jogadores chineses.
“A gente viu que alguns atletas não se comportavam como a gente queria”, afirmou ele. “Não tinham aquele comportamento de antes, de dedicação em treinamentos e jogos, coisa que dificultava o nosso trabalho. Na hora de realmente começar o campeonato, a gente teve um pouco mais de resistência para implantar nosso trabalho. O porquê, a gente realmente não sabe.”
Agora, o treinador conversará com a diretoria para definir como será feita sua rescisão de contrato, que iria até o fim da temporada. No papel, ele deveria receber 10 milhões de euros por ter sido demitido, mas esse valor deve ser renegociado.
Pipoqueiro, fique longe do S. Paulo. Chega de nhe..nhe… panelinhas e doi dois. Suma do mapa traste mercenário.