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Luiz Cunha era contra investimento por peruano, pois queria priorizar dinheiro para segurar Maicon. Contratação o fez sentir desautorizado e culminou em saída
O diretor de futebol do São Paulo, Luiz Antônio da Cunha, pediu demissão do clube, confirmada pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, no site oficial do Tricolor.
Ele alegou razões particulares para a saída, mas o investimento na contratação de Christian Cueva, por R$ 8,8 milhões, foi a principal razão do desligamento. O acerto do peruano contra a sua vontade o fez se sentir desautorizado. Cunha acreditava que a prioridade era concentrar todo o dinheiro por Maicon, emprestado pelo Porto.
– Tive uma conversa franca com o presidente, expliquei que meu desligamento se dá por razões particulares e que optava por sair agora porque assim o São Paulo poderá se preparar com tranquilidade para a reta final da Libertadores. Estou muito orgulhoso em ter ajudado o time a chegar nessa fase e desde já fica minha torcida para que alcancemos o tão sonhado tetracampeonato – afirmou Cunha, ao site oficial do Tricolor.
O mandatário do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, tentou demovê-lo da ideia de deixar a diretoria do clube. Mas não teve sucesso.
– O Luiz foi de enorme valia nessa reconstrução que estamos realizando desde que assumimos a presidência, e somos todos muito gratos a ele por isso. Desejo que ele siga tendo muito sucesso em seus desafios, porque sucesso é uma palavra que já está incorporada à sua biografia – disse Leco, também na nota divulgada pelo clube.
– Pilares da gestão, tais como o aproveitamento e a integração da base, o novo sistema de análise de desempenho para avaliação e contratação de jogadores e o apoio da estatística para acompanhar a performance da equipe, foram enormes conquistas do clube que já começam a render os primeiros frutos e certamente serão levadas adiante – completou o presidente.