Em entrevista, ex-atacante do São Paulo se queixa de geração campeã

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90.min

Camila Simões

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O início da década de 90 para o torcedor são-paulino sempre será lembrado com muita felicidade. Uma geração verdadeiramente campeã, que pôs o clube num patamar extremamente elevado. Mas nem todos conseguiram colher os frutos daquela “herança bendita”. Foi o caso de Valdir Bigode. 

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O atacante se destacara pelo Vasco entre os anos de 1992 e 1995, chegando ao São Paulo em 1996. Sua contratação foi cercada de muita expectativa, não só pelo seu momento como jogador, mas também justamente pela fase gloriosa que atravessava o Tricolor. Expectativa esta que foi de certa forma frustrada por conta desse parâmetro. O próprio ex-jogador (e hoje auxiliar de Jorginho no Vasco) é quem tem essa opinião. Os feitos da geração anterior de certa forma atrapalharam o reconhecimento dos seus feitos na sequência. Em entrevista ao site UOL Esporte, Bigode explicou seu raciocínio:

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“Não é que eu não tenha vingado. O São Paulo teve uma geração que ganhou muita coisa, 92/93/94, e a de 95 estava passando, estava acabando, e eu cheguei em 96. Quer dizer, por mais que eu quisesse, não chegaria próximo aos caras, eu teria que ganhar muitos títulos, coisa que não aconteceu, mas individualmente eu fiz 17 gols no Paulista. Eu tive um número de gols razoável, não foi tão ruim assim, pelo menos mais de 25 gols eu fiz. As pessoas esperavam que aquele time de 96 fosse conquistar muitas coisas, só que o time foi reformulado. Tinham bons jogadores, só que o time não se encaixou”, lembrou.