Ganso diz que jogar mais perto da área o ajudou a voltar para seleção

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UOL

Paulo Henrique Ganso entende que precisou se “reciclar” no começo da temporada caso quisesse continuar sonhando com a seleção. Convocado por Dunga após o corte de Kaká, o meia do São Paulo afirma ter evoluído em alguns fundamentos, principalmente no que se refere a fazer gols. Em entrevista coletiva nesta quinta, Ganso atribui sua convocação à maneira como Edgardo Bauza o colocou no esquema tático tricolor.

Com o técnico argentino, Ganso avalia que joga mais perto da área. O meia disse que esse deslocamento foi importante para seu crescimento e, consequentemente, para voltar aos planos da seleção.

“Todos jogadores do São Paulo têm sua contribuição na minha evolução. O Patón [Bauza] me colocou numa posição muito boa para eu render melhor ainda. Ele ajustou a equipe. Ele me deu todo o apoio. O Patón tem grande parcela.

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“Estou jogando mais próximo do gol adversário, por isso tenho feito mais gols”.

“O que fiz comigo é voltar a fazer gols. Voltar a ser o jogador que pode desequilibrar uma partida. Isso foi com muito trabalho e muito foco para voltar a ser jogador da seleção brasileira”.

Ganso foi chamado pelo técnico Dunga na quarta-feira, após o corte de Kaká, que mostrou um desconforto muscular dias depois de se apresentar para o lugar do anteriormente cortado Douglas Costa.

“Não esperava a convocação da maneira como foi, mas veio numa boa hora. Tenho a agradecer a Deus e continuar na seleção o trabalho que faço no São Paulo”, comentou Ganso.

A última participação de Ganso no time principal da seleção aconteceu em 28 de fevereiro de 2012, sob o comando de Mano Menezes.

A convocação de Ganso para a seleção pode representar ao São Paulo a perda do meia para até seis jogos do time no Brasileirão: Cruzeiro, Atlético-PR, Vitória, Flamengo, Sport e Santos.

Mais aspas de Ganso:

Evolução no SP

“O São Paulo mudou. A partir do momento em que o clube disputa título, o olhar em você fica diferente”

“Nossa forma tática de jogar no São Paulo mudou muito. A marcação está mais compacta, isso ajuda bastante a recuperar a bola e atacar”

Sobre seu atual momento no futebol

“Não dá para falar se alcancei patamar [da época de Santos]. Procuro fazer meu papel e levar o São Paulo para a vitória. Deixo essa opinião para vocês [jornalistas]”.

Planos na seleção

“Espero que todos se destaquem e que a seleção possa a voltar jogar bem. É o que todos pedem”