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Marcelo Hazan
Com 15 gols, atacante do São Paulo está à frente dos artilheiros de Corinthians, Palmeiras e Santos. Jogador, porém, não poderá jogar na quinta-feira.
A ascensão meteórica de Calleri no São Paulo impressiona. Em menos de cinco meses, o atacante virou artilheiro disparado do time no ano, marcando 15 dos 49 gols da equipe, ganhou música personalizada da torcida e deixa os rivais da posição para trás.
(Foto: André Borges/Agif/Estadão Conteúdo)
Os dois gols no empate por 2 a 2 com o Flamengo, no último domingo, em Brasília, o deixaram com média de 0,55 gol por jogo. Ou seja, ele tem rendimento superior a um gol a cada duas partidas.
Gabriel Jesus, do Palmeiras, Gabriel, do Santos, e Romero, do Corinthians, são os artilheiros dos rivais. Nem em quantidade, nem na média eles superam Calleri (veja na tabela abaixo).
Em comparação com os artilheiros de cada time da Série A nesta temporada, o centroavante perde em quantidade para Bruno Rangel, da Chapecoense, e Kleber, do Coritiba, cada um com 18 gols. Ele fica empatado com Grafite, do Santa Cruz, também com 15.
Na média, Calleri também fica atrás de Kleber (0,81 por jogo) e Bruno Rangel (0,62 por partida), além de Rafael Moura, do Figueirense (0,57 por apresentação).
Os números de Calleri são muito bons. O comportamento, nem tanto. Ele foi expulsão contra o Flamengo por reclamar duas vezes com a arbitragem. Recebeu dois amarelos e acabou excluído aos 23 minutos do segundo tempo. Por isso, ele ficará fora diante do Sport, quinta-feira, no Morumbi.
Essa, aliás, não foi a primeira expulsão de Calleri. Ele também recebeu vermelho após o empate por 1 a 1 com o The Strongest, na Bolívia, pela Taça Libertadores.
Agora, Bauza poderá optar por Alan Kardec, Ytalo ou Centurión, escalado como falso 9 na vaga de Calleri contra o Toluca, do México, e muito elogiado pela atuação nas oitavas de final da Taça Libertadores, no Morumbi. Na ocasião, ele fez dois gols na vitória por 4 a 0.