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Caíque Toledo
Depressivos,
Nenhum de nós provavelmente conheceu o Sebastian Vladisauskas, o Vladi. Com apenas 23 anos, o jovem argentino que tinha o sonho de se tornar jornalista esportivo faleceu no último sábado, em um acidente em seu país. Seu vínculo com o São Paulo era simples: era o melhor amigo do centroavante Jonathan Calleri. Nesta quarta-feira, Vladi ganhou gol e vitória em sua homenagem.
Direto ao ponto, o São Paulo não jogou bem contra o Vitória. Teve um primeiro tempo fraquíssimo no Morumbi e só se recuperou na segunda etapa, depois da entrada de Ganso e Michel Bastos. Os três pontos vieram, e isso que importa: além de Calleri, Lugano marcou para fechar a conta.
O inconstante São Paulo vai exatamente como imaginavamos durante essa pausa da Libertadores. Perde aqui, ganha ali, sofre com desfalques e aumenta ainda mais as expectativas para o mês que vem. Seguimos na torcida para que Bauza acerte tudo que pode até lá e, ao mesmo tempo, que pontos bobos não sejam desperdiçados. Foram contra o Atlético-PR, seriam hoje. Com título da Libertadores ou não, lá na frente farão a diferença.
No caso, o triunfo de hoje valeu ainda mais do que pontos na classificação. O grito de Calleri na comemoração do gol, homenageando o amigo que, como nós, torceu por estas três cores, fica como emoção. Antes de enfrentarmos Trujillanos e River Plate, definitivamente as partidas que nos viraram a chave na temporada, Vladi passou dez dias no Brasil com Calleri. Se nosso camisa 12 diz, quem somos nós para negar que Vladi também teve sua importância na melhora são-paulina? Estaria conosco no Morumbi nas semis da Libertadores, como já esteve, e estaria conosco em um eventual confronto final em Buenos Aires, como também já esteve.
Descanse em paz, Vladi. Receba a homenagem de Calleri, reforçada por toda a torcida são-paulina. Buscaremos a América também por você.
Denis: 7
Como eu disse no último texto, vem ganhando confiança. Fez umas boas defesas e tá melhorando nas saídas do gol. Precisa chegar bem na Libertadores.
Bruno: 5
O Bruno talvez seja o jogador do mundo com mais disparidades entre jogos. Nunca vi um líder de asssitência errar tanto cruzamento na vida.
Lugano: 7
Só de olhar pro Lugano eu já fico feliz com a vibração dele por vestir nossa camisa. Que ídolo, senhores. Um descanso no fim de semana vai ser fundamental também.
Maicon: 7
Já disse, entreguem o Morumbi, o CT da Barra Funda, o complexo social e Cotia pra não deixarem esse cara ir embora. Que monstro.
Matheus Reis: 5
Deu a assistência, mas antes tava numa atuação de nível Reinaldo.
Thiago Mendes: 5
Triste partida de Yayá Mendes. Acho que tá bem evidente que é o reserva na Libertadores, mas vinha em boa fase e não podia cair assim.
João Schimidt: 7
Esse aqui, por outro lado, não pode sair do time nunca. Mais uma ótima partida do John Schimidt, o ponto de equilíbrio desse meio-campo. Joga bola demais.
Ytalo: 6
Jogo comunzinho, assim como o último. Em todo caso, vai ser um reserva mais efetivo e esforçado que o Kardec.
Auro: 5
Meu ponto é simples: se fosse pro Auro virar jogador bom, já tinha virado. Podem emprestar.
Centurión: s/n
Sobre esse aqui eu to tão puto que tá até difícil comentar. Não basta ser possivelmente o jogador mais burro da história do São Paulo, tem que fazer MAIS UMA partida ridícula e sair de campo putinho, direto pro vestiário. Sério, não dá pra entender a cabeça desse cara. Pior investimento do mundo.
Calleri: 10
Em paz.
Patón Bauza: 8
AMO PATÓN BAUZA E VOU PROTEGÊ-LO, continuarei dizendo aos quatro cantos. Ficamos vários jogos sem Hudson, Mena, Rodrigo, Ganso, Michel e Calleri pra estar três pontos atrás da liderança. Inconstante, sim, mas bem definido. Vamo pra cima.
Ganso: 7
Impressionante como o time melhora com ele, mesmo que não brilhe. Como é bom te ter de volta, craque.
Michel Bastos: 6
Jogou pouco, também, mas melhorou o time. Precisa estar 100% nos próximos dias.
Caramelo: s/n
Juro que só lembrei que entrou depois que fui ver as fotos do jogo.
Notas:
– E não esqueçam de tirar o Kieza do bolso do Lugano. Tenho medo de pesar pros próximos jogos.
– Eu odeio o Dagoberto do fundo do meu coração mas eu colocava ele fácil no lugar do Centurión.
– Já dá pra Libertadores voltar logo?
– Vamo San Pablo, carajo!