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Lucas Liausu e Marcelo Prado
Atacante está insatisfeito no Morumbi por não estar sendo muito utilizado pelo
técnico Edgardo Bauza e por isso tem pedido constantemente para ser negociado
O Sport está muito próximo de anunciar a contratação do atacante Rogério do São Paulo. Pelo menos isso é o que espera o clube rubro-negro depois de algumas horas de reunião no Centro de Treinamento do clube paulista para tentar firmar a contratação do jogador. Os tricolores, por sua vez, adotam um discurso mais cauteloso em relação a negociação, mas não descartam que o martelo pode ser batido nas próximas horas.
A tendência é que Rogério seja emprestado ao Sport até o final desta temporada. O contrato do jogador com o São Paulo vai até o mês de setembro de 2018. Os tricolores querem receber pelo empréstimo do jogador e os rubro-negros estão dispostos a isso, já que precisam de forma emergencial de reforços para o elenco.
Uma pessoa ligada ao Sport ouvida pelo GloboEsporte.com confirmou o otimismo com tudo que foi discutido na reunião da noite desta quinta-feira. A ideia inclusive é que o atacante desembarque no Recife no máximo nesta sexta-feira para já começar os treinamentos no sábado. Como não vai haver tempo hábil para inscrição na Confederação Brasileira de Futebol, a possível estreia deve ficar apenas para a próxima quarta-feira, justamente contra o São Paulo.
Em contrapartida ao otimismo do Sport, os dirigentes do São Paulo estão mais cautelosos. Os tricolores ainda não dão o negócio como fechado, pois ainda estão discutindo mais detalhes da negociação
Aos 25 anos, Rogério é natural de Pesqueira, no interior de Pernambuco e, assim como Ronaldo Alves, tem um passado ligado ao Náutico. Ele foi revelado pelo Porto, de Caruaru, e logo cedo se transferiu para o Timbu, onde jogou de 2011 a 2013. Antes de chegar no São Paulo, o atacante já defendeu também Al Dhafra, dos Emirados Árabes, Botafogo e Vitória.
Rogério foi contratado pelo São Paulo no final do ano passado e já realizou 32 jogos com a camisa tricolor, tendo marcado sete gols. Ele se tornou uma espécie de xodó da torcida são-paulina, mas não vinha tendo chances com o técnico Edgardo Bauza e por isso forçou a saída do Morumbi.