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Acaso, confiança e trabalho colocaram mais uma vez João Schmidt como titular do São Paulo, depois de 45 dias. O volante superou lesão no joelho direito e contou com problemas físicos de Wesley e Hudson para retomar seu posto . E, às 18h30 deste domingo, no duelo com o Cruzeiro no Mineirão, a missão será provar que o apelido de Colosso, dado pelo ex-presidente Juvenal Juvêncio, é justo.
“Ele tinha um grande carinho por mim e eu tinha um grande carinho por ele. Ele me conhecia muito bem desde as categorias de base, então sabia do meu potencial. E agora começo a mostrar meu valor. Não sei se ele foi o primeiro (a apostar), mas foi quem mais falou bem de mim. Isso me ajudou, me chamar de Colosso me projetou”, confessou, ao LANCE!.
Aos 22 anos, João é profissional há quatro temporadas, mas soma apenas 30 partidas pelo São Paulo. Sequência no clube somente por decisão de Edgardo Bauza, que impediu sua saída por empréstimo para o Avaí em fevereiro. Há, porém, boas lembranças do período de empréstimo ao Vitória de Setúbal, entre 2014 e 2015.
“Cresci muito no período em Portugal, sendo mais maduro, intenso e competitivo. Acho que tudo ajuda a amadurecer, até a lesão que sofri agora. Claro que não foi uma situação fácil, mas temos que tirar coisas boas sempre”, exaltou o marcador, antes de falar o que pensa sobre o trabalho do técnico português Paulo Bento no Cruzeiro.
“O que sei é que é visto como um grande treinador, com estilo europeu mesmo. Acho que eles podem ajudar no futebol brasileiro, não pode ter essa vaidade. Os jogadores brasileiros ajudam o Campeonato Português, então não pode ter vaidade. O que vale é o método da pessoa”, opinou o camisa 15.