Boi Bandido se incomoda com demora na renovação de contrato e critica presidente; atacante revela prioridade para o Tricolor, mas não descarta outro clube brasileiro
Por Igor Rodrigues
GloboEsporte.Com
Carinho da torcida, artilharia do Campeonato Chinês, mas fora de sintonia com a atual diretoria. Assim termina a história de Aloísio com a camisa do Shandong Luneng. Desde 2014 na China, o atacante cansou de esperar pela prometida renovação de contrato e comunicou que não mais defende o clube. Com mais um ano e meio de vínculo, o jogador pediu para ser negociado e mantém o sonho de retornar ao futebol brasileiro.
As conversas por um novo contrato começaram em 2015, ano em que Aloisio terminou como artilheiro da liga nacional, com 22 gols marcados, ajudando a equipe a conquistar a vaga na Champions da Ásia. Em entrevista por telefone ao GloboEsporte.com, o Boi Bandido revelou que as negociações se estenderam por dez meses, durante período de tratamento no joelho após lesão, mas a enrolação do novo presidente do clube foi determinante para tomar a decisão.
– O que mais me deixou chateado foi eu ter jogado machucado praticamente o ano todo, me dedicado tanto pelo clube. Eu faria tudo de novo, mas com outras pessoas no comando. Ajudei o time e não fui reconhecido no momento que era para ser. Posso muito bem ficar aqui mais um ano e meio, que é meu tempo de contrato com o clube, mas com esse novo presidente eu não visto mais a camisa do Shandong, mesmo se der uma reviravolta, acontecer algo. Como os chineses são enrolados, nesse tempo que estou aqui trocaram três vezes de presidente. Os dois primeiros, no meu ponto de vista, eram mais antenados no futebol, esse terceiro não entende muito. Eu recebi a proposta, fiquei esperando para assinar, eles ficaram me enrolando e chegou agora nesse ponto que falei que queria agradecer, como sei que não vão renovar, me enrolaram até agora, gostaria de ser negociado. Não quero continuar no clube, mentiram para mim esse tempo todo e eu esperando a renovação, até por tudo que eu fiz ano passado.
Em 2013, Aloisio deixou o nome marcado na história do São Paulo e na memória dos torcedores, principalmente pela dedicação e bolas na rede num momento de oscilação do clube. O carinho é recíproco e a vontade de voltar a atuar pelo Tricolor paulista é real. O atacante admitiu já estar avaliando propostas de outros clubes da China, que chegaram logo após o anúncio que não mais defenderia o Shandong, mas fez questão de deixar claro que se pudesse escolher estaria de volta ao São Paulo.
– O São Paulo foi um clube que marcou muito a minha carreira de forma positiva. O ano de 2013 foi muito legal, é um torcedor diferente no Brasil do de qualquer lugar do mundo, até pela emoção, mas até comparo com o carinho que recebi aqui na China. Minha passagem ficou bem guardada, fiquei feliz por tudo que aconteceu. Quem sabe eu possa estar voltando a jogar no São Paulo, que as portas sempre estejam abertas para mim. É um clube que mora no meu coração, então que eu possa voltar um dia. Mas como o futebol é uma caixa de surpresa, a gente nunca sabe o que pode acontecer no dia de amanhã. Sempre dou prioridade para o São Paulo, mas eu dependo do futebol, é minha vida. Se o São Paulo não me abrir as portas que eu possa fechar com outro time no Brasil.
Aos 28 anos, Aloisio vem de uma cirurgia no joelho após atuar boa parte da temporada 2015 lesionado. De acordo com o jogador, as dores já não são mais parte da rotina e a recuperação foi bem feita no Brasil e na China.
– Meu joelho já está 100%, minha recuperação foi muito boa. É sempre complicado fazer uma operação de joelho, mas o São Paulo me abriu as portas para fazer o tratamento, continuei em Florianópolis, nas minhas férias. Quando cheguei aqui, o Shandong tinha contratado o Bruno Mazziotti, um excelente profissional, que me ajudou muito. O joelho já não incomoda mais, poderia voltar a jogar sem problema nenhuma.
É um jogador com garra e pouca técnica, melhor que o Kardec acredito que ele seja
Quem anda para trás é caranguejo, precisamos de craques e não de estrumes
Esse bovino não passa de um tipo agreste, homem bruto comedor de feno.
Precisamos de um goleador clássico: exuberante, bem relacionado e especialmente bem dotado. Um Capitão da gde área como Careca ou Leônidas, não um animal que só sabe desferir voadoras ou pisotear as costas de outros.
Espero que o Boi da Cara Preta pegue esse jumento antes de vê-lo novamente no Morumbi.
Leco, vc é um viado!!!