A camisa 9 do São Paulo tem um novo dono: Andres Chavez. O número simbólico para os centroavantes, anteriormente de Kieza, hoje no Vitória, foi dado ao argentino emprestado pelo Boca Juniors por um ano. Pronto para estrear domingo, contra a Chapecoense, ele deve iniciar no banco de reservas do time de Edgardo Bauza.
Apresentado nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda, o jogador de 25 anos e 1,84m desejou ter o mesmo sucesso do antecessor Calleri, companheiro no Boca e artilheiro do Tricolor no ano, com 16 gols.
Para isso, Chavez assumiu a característica de “chuta-chuta” com a perna esquerda, já vista nos primeiros treinos, com direito a gol de bicicleta. Em resumo: se abrir, o Comandante finaliza!
– É minha característica (risos). Quando tenho a oportunidade, tento tirar proveito disso. Fiz um lindo gol no primeiro treinamento. Me dá confiança para treinar sempre o máximo. Minha característica é muita potência e seguir à frente, com muito sacrifício – disse.
Nos treinos, Chavez mostrou potente chute de pé esquerdo. Nesta quarta, iniciou o trabalho tático entre os reservas e depois foi testado com os titulares. Atuou primeiro aberto pelo lado esquerdo e depois como centroavante fixo. Ele explicou que pode fazer as duas funções, mas tem estilo diferente do antecessor Calleri.
– A princípio, no Banfield joguei como ponta esquerda e também como 9. Depois tive a oportunidade de chegar ao Boca, algo muito lindo para mim. Também tive a oportunidade de jogar nas duas posições. Joguei mais como ponta esquerda, mas não tenho problemas em jogar de 9 – disse.
– Sei que Jony teve uma passagem muito boa por aqui. Falei com ele e me incentivou a vir para um clube tão grande e de linda torcida. Ele é um grande jogador, por isso fez tantos gols aqui. Não sei se podemos ser comparados porque somos diferentes em estilos, mas ambos querem fazer gols. Quero ter uma passagem boa como a dele e deixar uma marca para a torcida gostar de mim – afirmou.
Chavez tem contrato de empréstimo por um ano, com opção de compra para o São Paulo. O jogador voltou a explicar o motivo do apelido de Comandante.
– Foi dado no Boca por minha comemoração e por brincadeiras com o ex-presidente da Venezuela, o Hugo Chávez. Marcou e me deixa feliz.
Não sei por que mas boto fé nesse cara, tenho certeza que vai corresponder em campo.