Kelvin vê Buffarini como concorrente e brinca sobre idioma espanhol

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Atacante do São Paulo acredita que lateral argentino pode disputar vaga com ele pelo lado direito e fala sobre comunicação: “Estou tendo que fazer aula de espanhol”

Por Marcelo Prado – GloboEsporte.Com

Kelvin São Paulo (Foto: Érico Leonan/www.saopaulofc.net)

Kelvin acredita que terá concorrência com Buffarini (Foto: Érico Leonan/www.saopaulofc.net)

Kelvin está voltando ao time do São Paulo. Depois de ficar um mês fora do time por causa de uma lesão no posterior da coxa esquerda, o atacante entrou durante o jogo contra o Grêmio e também está à disposição do técnico Edgardo Bauza para a partida contra a Chapecoense.

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Mas para manter o lugar no time titular, Kelvin terá um concorrente recém-chegado: o argentino Buffarini, que deveria ter sido apresentado nesta quinta-feira, teve de resolver problemas burocráticos com o visto de trabalho e teve a apresentação adiada.

Buffarini é lateral de origem, mas joga adiantado e pode virar um atacante pelo lado direito. Por isso, ele poderia disputar posição com Kelvin.

– Confesso que não acompanhei muito o Buffarini no San Lorenzo. Sei que joga pela direita, mas não sei se é mais na defesa e no ataque. Concorrência sempre teve e sempre busquei meu espaço no São Paulo. Vou continuar com o meu estilo de jogo buscando ajudar a minha equipe – disse Kelvin, em entrevista coletiva após o treino.

A presença de vários estrangeiros no elenco (são seis ao todo, além do técnico Edgardo Bauza) fez Kelvin brincar com a situação de ter de lidar com o idioma espanhol diariamente. Para se comunicar com os colegas, o atacante brincou que seria necessário até fazer aulas.

– Joguei no Porto com alguns estrangeiros, mas não eram só atletas de uma nacionalidade. Estou tendo que fazer aula de espanhol por fora para acostumar. É bom para o clube, o São Paulo está contratando atletas de qualidade e que chegarão para ajudar bastante – falou, aos risos.

Veja os outros assuntos da entrevista coletiva de Kelvin:

Como foi o mês fora do São Paulo?
– Foi muito difícil. Estava numa fase muito boa, ajudando a equipe. Mas faz parte do passado. Ainda não estou 100%, falta confiança, mas é normal. Com a sequência de jogos, vou voltar ao meu melhor.

Pode ser o último treino do Patón?
– Temos essa consciência. Existe a especulação na Argentina, mas dá para perceber que ele está muito focado no São Paulo. Está passando muita confiança para nós.

Análise das lesões e se o treino no São Paulo é muito pegado
– Infelizmente aconteceram essas lesões. A do Auro foi em uma dividida, a do Gilberto foi sozinho. Todo mundo quer mostrar serviço para ganhar uma oportunidade e dar o máximo pela equipe.

O futuro
– Minha situação é a mesma, meu contrato vai até dezembro. Minha cabeça está voltada apenas para retomar o meu ritmo. Ninguém me falou nada sobre negociação. Estou feliz e quero continuar aqui.

Reta final do primeiro turno
– É a hora. Não estamos com resultados bons e precisamos recuperar nossa força dentro de casa já a partir do jogo de domingo, contra a Chapecoense. Vamos entrar com força total.

Integração entre brasileiros e estrangeiros
– Parece que tem panela, mas não tem nada disso. Todo mundo se dá bem, conversa. É lógico que existe uma certa intimidade entre eles, mas todos estão adaptados. Os que chegaram agora vão se adaptar o mais rápido possível.

O que mudou na equipe desde que você saiu machucado?
– No último jogo que jogou, tinha o Ganso no meio e o Ytalo no ataque. Agora, não cheguei a jogar com o Gilberto e com o Cueva como titular. Acho que o entrosamento vem com o tempo, estou voltando agora e ainda não estou no mesmo ritmo que estava.