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Luis Augusto Símon
Lugano disse nunca ter visto treinador recusar convite para assumir seleção
Lugano não estava à vontade para falar sobre a possibilidade de Patón Bauza trocar o São Paulo pela seleção argentina. “Não quero falar sobre suposições, não há nada de concreto. O que sei é que ele deu um bom treino e que voltará para o treino de amanhã.”
O uruguaio falou sobre as características de Bauza, “um sujeito de perfil baixo, de pulso firme e de muita vibração” e novamente disse que não há nada de concreto. Mas e se fosse Lugano? Iria?
“A seleção sempre foi tudo na minha vida. Sempre fiz de tudo para estar antes dos outros, para ser o primeiro a chegar e ser o mais dedicado. Fiz loucuras pela seleção, prejudiquei meus clubes para atender os chamados”, respondeu.
Evidentemente, Lugano aceitaria a decisão de Patón. Mesmo que gostasse da sua permanência. “Não sei se algum treinador recusou a seleção. Tomara que tenha, mas realmente não sei”.
E as perguntas continuavam sobre Bauza, com um clima de quase certeza de sua ida. Como ficaria a situação de jogadores que vieram sobre sua recomendação explícita? “Jogador para estar no São Paulo precisa ter fome de glória, precisa respeitar o clube. Não interessa se é uruguaio, brasileiro, peruano ou argentino. Eu vim para cá e nem sei se me queriam. Trabalhei e tive sucesso. Então, se está aqui tem de ter orgulho, não interessa quem recomendou a contratação”.
Com Patón ou sem Patón, Lugano está concentrado mentalmente para o jogo contra o Grêmio. “Não penso em G-4. Penso em ser campeão. No São Paulo, tem de ser assim. Ficamos para trás, o Palmeiras se aproveitou do fato de ter um campeonato só, com muito mérito. Agora, vamos lutar para diminuir a distância. E o jogo contra o Grêmio é muito importante. Vale muito mais que seis pontos, porque é um rival direto.
