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Expulso no jogo de ida contra o Atlético Nacional, na derrota por 2 a 0, no Morumbi, zagueiro do São Paulo diz que equipe está ferida, mas não abatida na semifinal
Personagem do primeiro jogo da semifinal da Taça Libertadores, na última quarta-feira, no Morumbi, Maicon não desistiu da classificação. O zagueiro do São Paulo publicou um texto nesta quinta-feira, dia seguinte à derrota por 2 a 0 contra o Atlético Nacional, no Morumbi. Ele foi expulso aos 28 minutos do segundo tempo (veja o lance no vídeo abaixo), após empurrar Borja, autor dos dois gols. Após a partida, ele admitiu erro no lance.
O defensor pede apoio da torcida para acreditar, diz que o São Paulo está ferido, mas não abatido, e faz comparação da situação do Tricolor com Davi e Golias.
Para conseguir uma vaga na final, o São Paulo precisa vencer por três gols de diferença, ou bater o Nacional por 3 a 1, 4 a 2, 5 a 3… (com ao menos três gols fora de casa). Se devolver o placar de 2 a 0, na próxima quarta-feira, em Medellín, a classificação será definida nos pênaltis.
Maicon foi contratado pelo São Paulo por 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 22 milhões), a serem pagos em três anos. O clube também repassará 50% dos direitos econômicos de Lucão e Inácio ao Porto.
Maicon foi expulso na semifinal da Libertadores contra o Atlético Nacional (Foto: Marcos Ribolli)Confira a íntegra do texto publicado por Maicon em uma rede social:
“Dar a volta por cima é a única opção dos vencedores. Alguns podem chamar isso de sorte mas eu vejo como uma escolha de absoluta coragem e fé.
Nação tricolor, estamos juntos nessa guerra e unidos seremos fortes e imbatíveis. Perdemos uma batalha mas ainda não a guerra. Nós, atletas, acreditamos em vocês nação tricolor que sempre esteve ao nosso lado para nos apoiar, por isso confiem em nosso time. Estamos feridos mas não abatidos, juntos seremos como Davi diante do gigante Golias pois tudo é possível quando se crê. Conte comigo e com todos os meus companheiros daremos o melhor para vencer essa guerra. Lutaremos até o fim. Desistir jamais, essa palavra não existe no meu vocabulário.
Peço desculpa a toda nação tricolor.”
