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“Você vai torcer para o São Paulo ser eliminado da Libertadores?”. A pergunta, que parece retórica para os torcedores do Corinthians, foi feita insistentemente aos jogadores do clube, donos de grande rivalidade e adversários da equipe do Morumbi justamente no primeiro jogo após a semifinal da Libertadores da América, marcada para quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra o Atlético Nacional, em Medellín.
Dentre muitas ‘esquivas’, apenas o meia Marquinhos Gabriel declarou sua torcida abertamente pela equipe colombiana. Apesar de ver pouca influência do resultado desse duelo no clássico de domingo, às 16h (de Brasília), no estádio de Itaquera, o armador abriu um sorriso ao ser questionado sobre o tema.
“Vou secar, vou secar (risos)”, admitiu o atleta, autor de um dos da vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense, no sábado. “Independentemente do adversário, tem que entrar com o mesmo pensamento de vencer e lutar sempre. Eles ganhando ou perdendo vão vir para vencer”, continuou Marquinhos.
A ideia de celebrar o insucesso do adversário, no entanto, não seduziu nomes como o lateral direito Fagner. Apesar de disfarçar a risada ao lembrar da derrota por 2 a 0 dos tricolores para o mesmo adversário dentro do Morumbi, na semana passada, ele programou uma noite de quarta bem distante do futebol.
“Sinceramente, independentemente da situação, vai ser um clássico, todo mundo motivado. Temos que descansar agora, nos preparar bem, fazer um bom jogo e continuar lá em cima. Não assisti ao jogo de quarta-feira passada, mas eu vou continuar descansando, assistindo a um filminho. Acho que é mais interessante (risos)”, disse o camisa 23.
A ideia de encarar um São Paulo ou desgastado por uma eliminação ou de olho na final também foi bastante avaliada pelo técnico Cristóvão Borges. Para o treinador, os comandados de Edgardo Bauza serão adversários complicados perdendo ou ganhando na Libertadores.
“É um time perigosíssimo, porque é clássico, as coisas se equivalem. É a hora de quem está em baixa melhorar. Isso torna o jogo mais perigoso ainda. Será como é o Brasileiro, um duelo com mais dificuldade, jogo difícil, adversário da mesma qualidade. Briga boa, jogo competitivo”, concluiu Cristóvão.