Para ser finalista da Libertadores, São Paulo tem duas “missões impossíveis”

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Time ainda não venceu fora de casa por três gols de diferença no ano. Além disso, Atlético Nacional está invicto no estádio Atanasio Girardot em jogos pela Libertadores

Por Marcelo Prado

Globo Esporte.Com

Alan Kardec São Paulo Atlético Nacional (Foto: Marcos Ribolli)

Tarefa são-paulian contra o Atlético Nacional promete ser complicada na Colômbia (Foto: Marcos Ribolli)

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O São Paulo terá duas “missões impossíveis” pela frente para se tornar finalista da Taça Libertadores da América:

Como perdeu a partida de ida por 2 a 0, terá de vencer por três gols de diferença – algo que a equipe ainda não fez no ano. Além disso, vai desafiar o ótimo retrospecto do Atlético Nacional no estádio Atanasio Girardot: como mandantes, os colombianos estão invictos no torneio.

Na atual temporada, o São Paulo fez 22 partidas como visitante e tem desempenho muito fraco: três vitórias, dez empates e nove derrotas, o que resulta num aproveitamento de 28,7%. Para piorar, os triunfos foram todos por apenas 1 a 0. Agora, o time treinado por Edgardo Bauza tem de vencer, no mínimo, por 2 a 0, placar que levaria a decisão para os pênaltis.

Só que o adversário não é qualquer um. Jogando em casa na Libertadores, a equipe comandada por Reinaldo Rueda é impiedosa com seus rivais. Em cinco jogos realizados na competição sul-americana, conquistou quatro vitórias e empatou uma vez, contra o Huracán (na fase de classificação, quando atuou com os reservas, já que estava com a classificação assegurada). Os verdolagas marcaram 12 gols e sofreram apenas dois.

A missão fica ainda mais complicada se levar em conta que o São Paulo, que já não contava com os lesionados Paulo Henrique Ganso e Kelvin, não terá também Maicon, expulso no Morumbi. A tendência é que Diego Lugano seja o substituto e forme dupla de zaga com Rodrigo Caio, que, após a Libertadores, se apresentará à seleção brasileira para a disputa da Olimpíada.

1 COMENTÁRIO

  1. Pior que essas derrotas vexatórias é essa falsa crença que todos de repente vão jogar o fino da bola.

    O que vai acontecer é uma pressa descontrolada, alguns lances de perigo e em seguida um contra ataque e gol dos caras, depois outros dois ataques loucos e contra ataque dos carasn e gol de novo.

    A partir daí muito nervosismo, olé, e lá para o final do jogo descontamos no placar e uns dois expulsos