Reunião entre Ganso, DIS e Sevilla termina sem acordo para venda

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UOL

Uma reunião na tarde de terça-feira, em São Paulo, mostrou que ainda há dificuldade para selar a venda de Ganso para o Sevilla. A falta de acordo passa pela proposta do clube espanhol, mais baixa do que os donos do contrato imaginavam, e esbarra também na divisão dos valores entre o grupo Sonda e o São Paulo.

O Sevilla oferece 9 milhões de euros parcelados. O São Paulo quer 5 milhões de euros à vista só para o clube. Mas tem apenas 32% do contrato de Ganso.

A Dis afirma que pode abrir mão de valores, mas não a este ponto. Dona de 68% do contrato, ela teria direito a 6,1 milhões de euros se a venda fosse confirmada nos termos discutidos na terça-feira à tarde. O São Paulo ficaria com 3,1 milhões de euros, bem menos do que os 5 milhões de euros que pretende receber à vista.

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O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, confirma que a negociação está em curso, mas é claro quanto ao seu desejo: “O negócio só vai se concretizar se for bom financeiramente para o São Paulo.”

Ganso quer jogar no Sevilla, mas tem o conforto de saber que daqui a sete meses estará livre para negociar um pré-contrato com qualquer time do mundo. Antes de receber a proposta espanhola, o São Paulo tratava da renovação do contrato. Pretendia continuar com o meia. Em tese, tudo isto indica que nem o clube paulista nem o meia precisam ter pressa para definir a saída.

O acordo tem grande chance de acontecer e a saída confirmar-se depois do fim da participação do São Paulo na Libertadores. Mas há um impasse para solucionar.