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A situação de Paulo Henrique Ganso segue indefinida no São Paulo. Nesta sexta-feira, o gerente de futebol do clube, Gustavo Vieira de Oliveira, fez coro ao discurso do presidente Leco e voltou a admitir que a chance do camisa 10 se transferir para o Sevilla, da Espanha, é grande. Mas, o dirigente evitou cravar que o acordo já esteja selado e deixou uma possibilidade do meia ficar, mesmo que pequena, ainda em aberto.
“É possível? É provável? Não sei. É uma tratativa em aberto e a gente está conduzindo cada parte de acordo com seu interesse. Satisfazendo as expectativas que o clube tem é algo que deva encaminhar”, explicou Gustavo, ainda em tom de mistério sobre o rumo das negociações.
Para a diretoria Tricolor, satisfazer as expectativas significa recuperar o investimento feito em 2012. O clube da capital desembolsou R$ 16,4 milhões para tirar o meia do Santos, sendo que os outros R$ 7,5 milhões foram bancados pelo Grupo DIS, totalizando R$ 23,9 milhões pelo jogador.
“O interesse do São Paulo já há algum tempo era pela renovação do Paulo Henrique, um jogador que simboliza algo de importante para o clube. Em resumo, diante de uma alta de performance, a coisa se viabilizou e ai começou a mexer com suas ambições pessoais, e é absolutamente natural e compreensível. Mas não está finalizado. Pode ser que não ocorra”, avisou o gerente de futebol.
O São Paulo tem 32% dos direitos econômicos do meia e a DIS é dona dos 68% restantes. Ganso ainda tem direito a receber uma parte do valor da transferência e agora as conversas são no sentido de saber até que ponto o atleta e DIS estão dispostos uma quantia para atender o pedido da diretoria Tricolor. A proposta do Sevilla é de 9,5 milhões de euros (cerca de R$ 34,8 milhões).
Ganso apareceu no gramado do CCT da Barra Funda na manhã desta sexta-feira e está em fase final de seu tratamento na coxa esquerda. O técnico Bauza prefere ignorar a ?provável? saída de seu maestro e já avisou que pretende contar com o armador a partir da próxima semana.