São Paulo reserva cai para Ponte em jogo marcado por arbitragem confusa

119

UOL

Com o resultado positivo, o segundo seguido, a Ponte Preta chega aos 20 pontos, na oitava posição, ultrapassando justamente o São Paulo, que segue estacionado no meio da tabela, agora no 10º lugar, com 18.

Quem foi bem: Clayson, movimentação e oportunismo

Com muito espaço para trabalhar no meio de campo, Clayson foi um dos principais armadores da Ponte Preta neste domingo. Apesar de não conseguir construir muitos lances de perigo na etapa inicial, se movimentava e era quem mais tentava pelo lado da equipe campineira. No segundo tempo, tabelou com Reinaldo e mostrou oportunismo dentro da área para aproveitar rebote do goleiro Denis.

Quem foi mal: Wellington Paulista, não agradou

Apesar de iniciar a jogada que resultou no gol de Clayson, Wellington Paulista não teve um bom rendimento dentro de campo. Acionado diversas vezes na etapa inicial, o atacante errou a maioria dos lances e fez os torcedores perderem a paciência ainda no primeiro tempo. No lance do gol, o camisa 11 foi até bem no domínio, mas finalizou em cima de Denis e deu sorte do rebote cair nos pés do companheiro.

Publicidade

Cabeça na Libertadores

Depois de perder Ganso e Kelvin, e com atenções voltadas para o jogo da próxima quarta-feira, válido pela semifinal da Libertadores, Bauza decidiu entrar com uma equipe recheada de reservas. Do time titular, apenas Denis. Carlinhos, que também deve estar em campo contra o Atlético Nacional, teve que entrar no começo da etapa inicial após expulsão de Matheus Reis.

Árbitro confuso e expulsões

Ale Cabral/AGIF

Bauza reclama e é expulso pelo árbitro no Moisés Lucarelli

Não demorou muito para o árbitro Vinícius Furlan se enrolar e gerar revolta dos são-paulinos. Com apenas 7min do primeiro tempo, Matheus Reis fez uma falta dura em Matheus Jesus, na lateral do campo, e recebeu cartão amarelo. Um minuto depois, enquanto Jesus era atendido, Furlan ouviu as reclamações de Eduardo Baptista, checou a perna do jogador ponte-pretano, foi até o lateral do São Paulo e aplicou o vermelho. A expulsão deixou Bauza irritado, que invadiu o campo para reclamar junto aos seus atletas e também foi expulso.

Ponte pressiona, mas São Paulo é quem assusta

Com um a mais durante quase todo primeiro tempo, a Ponte Preta dominou a posse de bola, jogou praticamente todo tempo no campo ofensivo, mas, sem criatividade, não assustou Denis. Já o São Paulo, recuado com dez em campo, esperava o momento certo para contra-atacar, e quase deu certo. Aos 35min, Caramelo cobrou uma lateral forte, com velocidade, para Alan Kardec, que ganhou do zagueiro e acertou uma bomba no travessão. Chance mais perigosa do jogo.

Oportunismo da Ponte Preta

A etapa final teve a mesma configuração do primeiro tempo: Ponte Preta pressionando, e São Paulo recuado, esperando para contra-atacar. O problema é que, dessa vez, a equipe da capital não conseguiu segurar os donos da casa e, logo no começo, sofreu um gol. Os visitantes até tentaram buscar um empate, mas nem mesmo a entrada de Calleri e Ytalo proporcionou mais ações ofensivas ao time de Bauza.

Agenda

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo recebe o América-MG, no domingo (10), às 16h (de Brasília), no Morumbi. Já a Ponte Preta faz outra partida no Moisés Lucarelli, dessa vez contra o Sport, sábado (9), às 21.

Vale lembrar que antes da Série A, o São Paulo joga no meio de semana o primeiro jogo da semifinal da Libertadores, contra o Atlético Nacional, às 21h45, no Morumbi. A volta acontece na Colômbia outra quarta-feira (13), no mesmo horário.

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA 1 X 0 SÃO PAULO

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 3 de julho de 2016, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Vinícius Furlan (SP)
Assistentes: Bruno Salgado Rizo e Fabrício Porfírio de Moura (ambos de SP)
Cartões amarelos: Matheus Jesus, Renê Júnior e Fábio Ferreira (Ponte Preta); Ytalo (São Paulo)
Cartão vermelho: Matheus Reis (São Paulo)
Gol: Clayson, aos 11min do 2º tempo.
PONTE PRETA: João Carlos; Jeferson, Fábio Ferreira, Douglas Grolli e Reinaldo; João Vitor, Renê Júnior (Thiago Galhardo), Matheus Jesus (Ravanelli) e Clayson, William Pottker e Wellington Paulista
Técnico: Eduardo Baptista
SÃO PAULO: Denis; Caramelo (Calleri), Lugano, Lyanco e Matheus Reis; Artur, Wesley e Cueva; Centurión (Ytalo), Luiz Araújo (Carlinhos) e Alan Kardec
Técnico: Edgardo Bauza