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Lucas Strabko
Na derrota para o Atlético Nacional, Diego entregou o anel de noivado a Silmara Silva, que foi chamada de pé-fria após derrota por 2 a 0 para os colombianos
Diego Mariano e Silmara Silva provavelmente foram os únicos são-paulinos a terem saído sorrindo do Morumbi na última quarta-feira. Enquanto o Tricolor era batido pelo Atlético Nacional, por 2 a 0, partida de ida da semifinal da Taça Libertadores, os dois ficaram noivos no intervalo da partida, na arquibancada do estádio, quando ele a pediu em casamento (assista ao vídeo acima). Para a partida de volta, Diego ainda estará ao lado da “pé-fria” Silmara, agora no sofá de casa, confiando na virada.
– O bom torcedor não pode desacreditar. Ficou difícil, mas somos conhecidos como o Clube da Fé. Quem sabe um milagre não acontece? São Paulo também pode fazer dois gols lá. No estádio, o pessoal começou a falar para nunca mais ver jogo ao lado da minha noiva, que era “pé-fria”. Eu confio que ela vai dar sorte dessa vez e o Tricolor vai conseguir essa virada. Se o São Paulo for para final, o casamento tem que acontecer antes do jogo, no gramado do Morumbi – diz o confiante torcedor, de 25 anos.
Quando Diego sacou a aliança do bolso, o jogo estava 0 a 0. Silmara ainda estava encantada com o primeiro jogo que via no estádio quando recebeu o pedido. Os torcedores ao redor foram ao delírio e até ecoaram a canção “Oh, oh, toca no Diego que é gol”, adaptando o canto para Calleri.
– As pessoas não acreditavam. Muita gente me chamou de louco. Diziam que tinham esse sonho, mas que não tinham coragem. Saiu tudo como combinado, menos o resultado. Felizmente, ela disse sim, eu nem fiquei com medo disso. Até comentaram que o resultado do jogo seria o futuro da nossa relação. Nem eu sei como fiz aquilo. Sou tímido para caramba. Falei: “Agora vai”. Pena que ela saiu com essa fama de “pé-fria”.
O casal se conheceu em uma empresa de ramo alimentício, na cidade de Rio das Pedras, no interior de São Paulo, onde moram. Diego trabalha na área industrial, já Silmara atua no refeitório. As primeiras trocadas de olhar surgiram por causa do próprio São Paulo, já que o jovem sempre ia trabalhar com a camisa do clube.
– Ela perguntava: “Quando vai me levar ao jogo?”. Dizia que um dia levaria. Demorei, mas foi bem especial. Antes, ela namorava um corintiano, por isso nunca tinha ido ao estádio. Depois que a mulher conhece um são-paulino, não quer largar mais – brinca.
Fã de Rogério Ceni, Diego sonha ter filhos e já sabe como vai batizar caso venha um menino:
– Já deixei bem claro: vai ter Rogério ou Ceni no nome. Ela não acredita. Algum nome dos nossos ídolos vai ter que ter – finaliza.