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Marcelo Hazan e Marcelo Prado
Gols fora de casa em todos os jogos da Libertadores, reviravolta após desconfiança na fase de grupos, boa fase de Kardec… É possível eliminar o Atlético Nacional.
– O trabalho psicológico é muito importante para esse jogo: uma equipe que não deixa de acreditar do primeiro ao último minuto.
A frase de Hudson resume qual deve ser a postura do São Paulo contra o Atlético Nacional. Nesta quarta-feira, às 21h45, no estádio Atanasio Girardot, em Medellín, o Tricolor tem uma missão complicada: virar o placar combinado após a derrota por 2 a 0 no jogo de ida, quarta passada, no Morumbi. Mas o próprio time deu provas recentes de que acreditar em uma vaga na final não é utopia.
Algumas dessas provas, inclusive, são usadas por integrantes do departamento de futebol para motivar os atletas. O Tricolor precisa vencer por três gols, ou por dois, desde que marque ao menos três. Caso vença por 2 a 0, leva a decisão para as penalidades.
Veja abaixo, torcedor são-paulino, motivos para crer na virada:
De desacreditado à semifinalista
A classificação do São Paulo para as oitavas de final era improvável para muitos. A derrota por 1 a 0 para o The Strongest, no Pacaembu, na primeira rodada da fase de grupos, e o empate por 1 a 1 com o Trujillanos, pior time da chave, na Venezuela, complicaram a situação. A passagem de fase só veio na rodada final, novamente contra o The Strongest. O empate por 1 a 1 dramático na altitude de 3.600 metros de La Paz, com direito a briga generalizada após o apito final, deu ares mais especiais ao feito da equipe.
Outro exemplo usado internamente no São Paulo é a virada relâmpago sobre o Figueirense, no dia 28 de novembro de 2015, pelo Brasileirão. O time perdia por 2 a 1 até os 45 do segundo tempo e reverteu o placar em quatro minutos, com Alan Kardec e Thiago Mendes. A vitória foi fundamental para garantir lugar no G-4 e entrar na primeira fase da Libertadores.
É visitante? Tem gol!
O São Paulo não venceu como visitante na Taça Libertadores. Mas marcou em todos os jogos fora de casa: César Vallejo, no Peru (1 a 1, Calleri), River Plate, na Argentina (1 a 1, Ganso), Trujillanos, na Venezuela (1 a 1, Ganso), The Strongest, na Bolívia (1 a 1, Calleri), Toluca, no México (derrota por 3 a 1, Michel Bastos), e Atlético-MG, em Belo Horizonte (derrota por 2 a 1, Maicon). Mais do que nunca, o Tricolor precisará desse retrospecto para balançar a rede e avançar para a final.
Toca no Kardec…
Calleri é o artilheiro do ano e principal esperança de gols da torcida, com 15 bolas na rede. Mas aos poucos o são-paulino retoma a confiança em Alan Kardec. Depois de 17 jogos de jejum, ele quebrou a marca negativa marcando contra o Fluminense, no dia 29 de junho, e fez mais dois no último domingo, no 3 a 0 sobre o América-MG (veja no vídeo acima). A boa fase e a confiança no momento decisivo podem fazer a diferença. A reviravolta pessoal do centroavante também serve de inspiração para a equipe. Sua escalação depende de Edgardo Bauza.
A volta de Centurión
Calma, são-paulino! É verdade que o pode não ter tanto apreço pelo argentino, mas o jogo desta quarta exige um atleta com características de drible. Sem Kelvin, em recuperação de estiramento, Centurión volta após cumprir suspensão de três jogos pela cusparada nas oitavas, contra o Toluca, no México, e deve ganhar uma vaga na equipe. Justamente contra o Toluca, no Morumbi, ele foi titular sob muitas críticas e fez dois gols na goleada por 4 a 0. Repete a dose agora? A outra opção com o mesmo estilo é Luiz Araújo, canhoto revelado em Cotia.
A moeda cai de pé!
Conhecido por ser o “clube da fé”, o São Paulo tem na própria história motivos para crer que pode surpreender as expectativas. Homero Bellintani Filho, conselheiro vitalício do clube que está em Medellín para o jogo, contou uma delas, a pedido da reportagem.
De 1932 a 1942, Corinthians e Palmeiras (à época Palestra Itália) polarizavam os títulos estaduais, com exceção ao ano de 1935 (Santos e Portuguesa) e 1936 (Palestra Itália e Portuguesa).
– Naquela época, só dava Palmeiras ou Corinthians no Campeonato Paulista. Falavam: “Esse ano vai dar Palmeiras ou Corinthians”. Quando argumentavam sobre o São Paulo ser campeão, diziam: “Só se a moeda cair em pé”. E o São Paulo foi campeão em 1943. Por isso ficou conhecido como o “campeonato da moeda em pé” – disse.
O site oficial do Tricolor conta que a frase da moeda teria sido dita no conselho arbitral para definir o regulamento do Paulistão de 43. Um dirigente ou repórter teria afirmado que toda a discussão dos detalhes da competição não seria necessária, pois bastaria jogar uma moeda ao ar para definir o campeão. Se fosse cara, o Corinthians, e coroa, o Palmeiras. Ao levantarem o questionamento: “E o São Paulo?”, foi dada a resposta de autor incerto e que depois virou a marca do título.
A história foi confirmada pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que chefia a delegação em Medellín. Como não poderia ser diferente, ele e Homero acreditam no São Paulo contra o Atlético Nacional.
A única atitude decente a se tomar amanhã entre 21:45h e 23:45h é praticar o coito.
Infelizmente o são-paulino que nesse horário ligar a TV sentirá a verga bruta e explícita atravessar desde a rosca queimada do Dênis até o seu nariz no sofá.
Leco, seu viado elástico e servil, vc e seus comparsas são os culpados primordiais por essa merda que vemos em campo.
Vá se foder, Leco, vá se foder, Leco, vá se foder lá na casa do cachorro que chupa pica, Leco, seu viadão, vá se foder!!!
O revés mais sincero q alguém poderia citar e ñ foi mencionado é q o Atlético Nacional é um timaço, tem um toque de bola refinado, uma zaga segura e um goleiro muito bom. E nós temos o Denis.
Só nos resta apelar ao sobrenatural mesmo, porque, baseados em técnicas e estatísticas, perdemos feio.
Pois é. E por que isso acontece? Como um time da Colômbia, com receitas de televisão, patrocínio, etc que não deve chegar nem a um terço das nossas, monta um time tão melhor que o nosso? Aposto também que o Ganso deve sozinho ganhar mais do que todos os titulares deles, e opss, ele nem está jogando. A única resposta que vem a cabeça é que o time deles é bem administrado e o nosso é porcamente administrado.
Li que o Atlético Nacional é bancado por um bilionário colombiano já há alguns anos.
Por isso tal superioridade.
Resumindo: $.
Só argumentos emocionais e saudositas mostram que podemos reverter. Nada de lógica, retrospecto recente ou força do elenco, nenhum desses aponta pra vitória. No futebol o imponderável as vezes acontece, mas nesse jogo o que precisamos mesmo é de um milagre. Pode acontecer mas é dificílimo. Melhor a diretoria começar a pensar como pode melhorar o time para conseguir chegar no G-4 do Brasileiro este ano, e pro ano que vem termos um time mais experiente e melhor que esse na Libertadores. Sinceramente, essa equipe já foi longe demais.
O Tricolor tem que jogar no ataque e o último zagueiro será o Velhugano, sinceramente estamos fodidos
Que chegue logo a quinta para acabar de vez com essa utopia toda
Eu não tenho a menor dúvida que levaremos uma goleada amanhã, e tomaremos um ou dois gols antes dos 20 min do primeiro tempo. O time eh muito fraco, tanto tecnicamente, como de cabeça. O fanatismo nos leva a crer em qualquer coisa. Nesse caso, sem condições. O time de 2015 e 2016 deve ter sido o pior da história do clube. Pelo menos o que vi desde 1985, quando comecei a acompanhar futebol.